segunda-feira, outubro 25, 2004



E lá vai Felipe



Sabe o Felipe? 19 anos hoje!
Agora em versão Pilar :)
Feliz por ser sua mãe, feliz pelo que voce me deu.
Beijos e felicidades pra sempre :)

sábado, outubro 23, 2004



Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração acordará

Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência adormecerá

E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arterial
No mesmo lar, no mesmo quintal
Da alma ao corpo material

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando não se tem mais nada
Não se perde nada
Tudo ou espada
Pode ser o que se for livre do temor

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare


Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá para dar amor

Amor dará e receberá
Do ar, pulmão; da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão do templo espiral

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá para dar amor

Amor dará e receberá
Do ar, pulmão; da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão do templo espiral

Amor dará e receberá
Do braço, mão; da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte o seu guia natal

Adeus dor

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Peguei no Jam

segunda-feira, outubro 11, 2004





Dudi Maia Rosa



Notas de viagem. A porta do quarto está entreaberta, existe uma cortina branca e uma varanda. Na varanda, uma mesa e flores e cartas. Existem cartões, envelopes amassados e jogados sobre a mesa. A luz do telefone, na espera, pisca sem parar. É vermelha também a taça de vinho sobre o aparador onde ainda bate um fio de sol, o último da tarde. O sol aqui é de um amarelo sem cor Existe aqui, tomando conta da maior parte do quarto, uma cama, forrada com finos lençóis brancos, uma cama alta e branca, como um altar. Da outra janela dá pra ver o Vaticano. O Vaticano e o meu sentimento de impasse, em relação a um lugar onde eu nunca estive; uma abóbada de estranhas visões, douradas, brancas, visões fugidias de santos e esperanças. A parede é de um branco que eu nunca tinha visto, um branco antigo, mais velho que meu País. O cheiro aqui é diferente, tudo aqui é diferente, cheio de rosas e vermelhos, mas, os vermelhos aqui são sagrados, os meus não são. Meus vermelhos são tropicais, perplexos diante de vermelhos irreconhecíveis. Só aquele eu reconheço, o vermelho que vi nos olhos daquele homem ali, sentado na cadeira azul. O homem de olhos azuis, com os olhos perdidos nos mais puros azuis. Vastos, insonháveis azuis. Infinitas distâncias azuis. Infinitas distâncias em qualquer cor. A cor da solidão é universal.




sábado, outubro 09, 2004



Anotações de viagem.

Não ha segredos, não há o que esconder, mas nem tudo, a partir de agora, é verdade.
Mas voce pode escolher, o que agora, é verdade pra voce. O divertido é que, pelo
menos uma pessoa, sempre vai saber.