terça-feira, novembro 30, 2004
segunda-feira, novembro 29, 2004
Bom dia :)
Publiquei agorinha, fotos novas no Fotógrafos Brasileiros.
Tenho o maior gosto em fazer esse blog.
sábado, novembro 27, 2004
Sonho acordada o tempo todo, mesmo quando estou fazendo as coisas
práticas minha cabeça está lá mas meu coração normalmente está voando
por aí, pelos continentes, ás vezes nem. Ás vezes estou em algum fundo de
oceano, lembrando que um dia, uma mulher disse que eu era parente de
sereia, - toda vez que eu entro no mar eu lembro disso - ou viajando num
som que não tem lugar, no espaço quero dizer, é mais coisa de uma outra
encarnação. Mesmo agora com esse monte de html na minha frente eu estava
lembrando de uma música que voce cantou e que a gente não conseguia parar
de rir e, por isso eu lembrei de voce.
Vivo esquecendo meus sapatos por aí. Vivo descalça, é a primeira providência
que tomo quando entro num lugar amigo, tirar os sapatos. E a minha falta de
direção voce já conhece, se bem que penso que não sou eu que sou sem noção,
é voce que é parente de pombo-correio; mas tudo bem, eu não ligo, pode me
chamar de criatura mais desorientada do hemisfério sul.
Get some coffee e senta aqui ao meu lado um pouquinho. Olha só, Itacoatiara
hoje estava um es-can-da-lo : ) Mar banheira, todo mundo feliz. Sol amarelo
e nuvens azuis.
Agora a lua está completamente prateada e absurdamente cheia.
Sábado á noite, primavera, lua cheia. Hoje, todos os meus superlativos
são pra voce.
Feliz aniversário Paulo.
Alecrim, alecrim dourado/Que nasceu no campo/Sem ser semeado
Ai, meu amor/Quem te disse assim/Que a flor do campo
É o alecrim?
Deixa-te estar, jacaré,/Que a lagoa há de secar/
E, quando ela estiver seca,/Quero ver você nadar.
Rebola a bola/Você diz que dá, que dá
Você diz que dá na bola/Na bola você não dá
Eu não tenho pai, nem mãe/Nem outro qualquer parente
Sou filho das águas claras/Neto das águas correntes
Nossa Senhora fazia meias/De linha feita de luz
Era o novelo da lua cheia/As meias são para Jesus
Eu vi a Bia Bedran na rua ontem.
quinta-feira, novembro 25, 2004
quarta-feira, novembro 24, 2004
O céu é considerado como yang, enquanto a terra é yin;
Fora é yang, enquanto dentro é yin;
Movimento é yang, enquanto estabilidade é yin;
Sair é yang enquanto entrar é yin;
Dia é yang, enquanto noite é yin;
Calor é yang, enquanto frio é yin;
Elevar-se é yang, enquanto cair é yin;
Pulso rápido é yang, enquanto pulso lento é yin.
Estes pares de opostos mostram que yin e yang existem dentro de todas as
coisas e fenômenos. A função é yang, a substância é yin.
A energia vital é yang, sangue é yin.
Nada não, só pensando que existem certos textos acadêmicos
que parecem poesia. Mais em textos enoooormes.
sábado, novembro 20, 2004
Waiting is our destiny as creatures who cannot by
themselves bring about what the hope for.
We wait in darkness for a flame we cannot light,
We wait in a fear for a happy ending we cannot write.
We wait for a not yet that feel like a not ever.
Waiting is the hardest work of hope.
Lewis Smith in Dot Culture.
Quase todos os meus amigos amam a palavra. Eu não tenho amor pelos livros, apesar
de saber que sem eles eu não veria nada, e voce não saberia de mim se não fosse a palavra;
mas tenho muito pouco a dizer, tudo o que eu sinto é imagem. Vê que a imagem
é uma linguagem universal, como a literatura, só que pra mim a imagem é melhor que
a palavra ou a literatura, qualquer pessoa que enxergue pode compreeender e
sentir uma imagem em qualquer lugar do mundo Eu não preciso entender frances
ou tibetano ou holandes pra saber o que a Martine Frank viu em Tulkus.
Então, silencios.
Então, silencios.
quinta-feira, novembro 11, 2004
domingo, novembro 07, 2004
Fiz ranger as folhas de jornal/abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo/de cada fronteira distante/subiu um cheiro de pólvora
perseguindo-me até em casa./Nestes últimos vinte anos/nada de novo há
no rugir das tempestades./Não estamos alegres,/é certo,
mas também por que razão/haveríamos de ficar tristes?/O mar da história
é agitado./As ameaças/e as guerras/havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,/cortando-as/como uma quilha corta/as ondas".
Maiakóvski
sexta-feira, novembro 05, 2004
Meu coração tá doeeendo, mas então eu li isso na Marina, olha:
"Sobre ti minhas palavras choveram carícias
Desde faz tempo amei teu corpo de nácar
ensolarado.
Chego a te crer a dona do universo.
Te trarei das montanhas flores alegres, copihues,
avelãs escuras, e cestas silvestres de beijos.
Quero fazer contigo
o que a primavera faz com cerejas."
Pablo Neruda
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