tio helio, vovô alfredo, tio aluisio

sonhei com vovô alfredo. eu estava sentada de olhos fechados no escuro. sentia a presença de vovô vindo na minha direção chegando bem perto e quando eu ia abrir os olhos ele dizia não minha neta, você sabe que há muito não faço mais parte desse mundo não quero assustar voce, eu ficava de olhos fechados mas eu via meu avô com os olhos da mente, vestido de médico como sempre, aquele jaleco branco reluzente, ele estava bem mais jovem como nas fotos e sem sinal do parkinson, ele dizia, está vendo essa árvore aqui, e então eu estava com ele numa densa floresta em frente uma arvore enorme de caule marrom muito escuro e na copa de folhas grandes e verdes claras, lá em cima uma cobra verde metálica enrolada no caule olhava para nós, olhava pra mim, com grandes olhos bondosos, então meu avô pegava uma machadinha pequena e tirava uma lasca do caule da arvore, me dava e dizia, pega essa madeira e mastiga. mastiga bem, eu pegava e meio que resistia porque tinha um cheiro forte, escorria uma seiva marrom dela mas ele dizia coloca na boca e mastiga, obedeci mas imediatamente quase que coloco tudo pra fora aquilo, viscoso e tinha um gosto que ardia, a medida que eu mastigava o gosto ia ficando mais forte, gosto de madeira amarga e pimenta e eucalípto, uma especie de mentol e gosto de manteiga, foi se formando um suco escuro, parecendo tabaco, difícil de engolir aquilo, no sonho eu sentia todos os gostos e cheiros, mastiga mastiga, então ele dizia, esse é o remédio para te imunizar contra essa doença. agora voce pode voltar e andar por qualquer lugar que voce não vai pegar esse virus nem o que está por vir. vc vai ajudar a curar as pessoas, essa arvore vai sempre estar aqui, venha e pegue o remédio pra quem precisar. e então ele ia desaparecendo e eu dizia vovô qual o nome da arvore, que lugar é esse que voce me trouxe, como eu volto aqui, já gritando e ele dizia a gente esta nó blblblblblbl b e eu não conseguia entender, cara que ódio, fui me tocando que era sonho, eram dois nomes e eu olhava em volta pra marcar bem a localização e só tinha aquela arvore não tinha igual, só ela no meio de tantas outras mas eu não sabia aonde era. e então eu acordava. voce imagina o tamanho da minha frustração. tentei dormir novamente, tentei forçar o sonho, tentei meditar no campo akáshico, nada. chamei por vovô, chamei por todos os médicos que conheci, pesquisei arvores no google, e nada, nenhuma pista, como eu queria que existisse essa arvore, com eu queria ter esse poder, meu desejo de curar pessoas, me faz delirar as vezes, as vezes eu mesma não dou conta do tamanho da minha onipotência

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@cabecaopelomundo está em casa, no sertão do Cariri, dançando #fiqueemcasa

A post shared by Antonio Nóbrega (@brincantenobrega) on Mar 23, 2020 at 5:39pm PDT

diário. meio que me forçando a socializar no facebook. não está dando certo. eu vou lá publico qualquer bobagem, visito algumas pessoas que só vejo por lá mesmo e mais uma galera que tem informação e saio rápido. Memes. Fico procurando memes e dobro de rir. Não dá pra fazer muita coisa além. O estado emocional da quarentena é sereno embora as vezes eu tenha certas reações nonsense, como ontem que fiquei rindo meia hora quando edneide numa dessas brincadeiras de fbook perguntou qual era meu nome corona, a ultima coisa que comi mais o que eu estava sentindo e saiu esfiha maluca, exatamente. esfiha maluca. em condições normais eu nunca riria de uma bobagem dessas mas eu comecei a rir e no final eu ria de estar rindo. não conseguia parar. é a treva. faço yoga com as profs online pelo mundo. medito com muitas vertentes, vejo receitas de queijo veganos, entrevistas, programas e expos de arte e fotografia, danço, danço muito. tenho dormido bastante e sonho. ontem acordei sentindo que alguém me abraçava, uma sensação deliciosa, não me senti invadida, deve ser alguém com quem tenho ligação afetiva, tentei esticar ao máximo mas logo sumiu, mas não fiquei triste, acho que as pessoas estão mais em contato com o campo de todo mundo que ama, é uma forma de se manter sã, gente assim como eu e outros amigos que vivia abraçando e beijando e acolhendo e acarinhando todo mundo,a gente sente falta do contato humano eu também busco esse contato virtual agora, todo dia de noite antes de dormir abraço e beijo meu filho. as vezes coloco ele no meu colo e no meu sentimento ele dorme tranquilo como se tivesse dois anos de idade. agora é hora de declarar amor, amor cura, sobe o sistema imunológico, traz felicidade,, liberta, deixa a gente corada e decotada, confiante, invencível, melhor remédio é se sentir importante pra alguém. só precisa ter cuidado pra não ficar esperando declarações de afeto e amizade de gente que é só taken e nada given apesar das aparências e do discurso arrumadinho, tá bom? já tem um vírus drenando a energia da gente, abre sua energia para pessoas de brio meu bem e não moleques emocionais, gente sem respeito ou coragem que colocam voce em angústia e só te amam sob condição, jogadores. corra deles. e falando em gente que ama, generosos e solidários de verdade, Marcelo o dono do hostel aonde me hospedo em sao paulo no domingo reuniu todo mundo na sala comunicou que fechou o hostel até que passe o pico, final de abril ou maio e remanejou todo o pessoal que como eu moraria até agosto. fechou os coletivos e colocou todo mundo em quartos particulares do hostel, sem ônus. O meu é uma delícia. fica de frente pro terraço interno. Pelo menos até maio o hostel fica fechado nessas condições. Ele vai perder dinheiro mas não tá nem aí. É disso que estou falando. enquanto alguns como Marcelo, passam da inquietação à prática e resolvem uma situação em prol de todos outros ficam girando em volta do próprio umbigo. olha como eu sou bacana, olha como eu mobilizo as pessoas,olha quantos likes eu tenho e nada acontece feijoada. Marcelo, minha turma.

hihihi #70s

A gente brincava assim em itacoatiara, lembra? decada de 70

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⠀ Social distancing like... ✌️ ⠀ Tag someone who should see this! ⠀ Video by @philippe_leblond ⠀ Always #wondermore

A post shared by ADVENTURE ▼ TRAVEL ▲ NATURE (@wonderlustcollective) on Mar 21, 2020 at 2:52pm PDT

VÍDEO: Para alegrar um pouco esses dias, um grupo de músicos produziu o Samba da Quarentena.

Cada um na sua
Todo mundo ensimesmado
Cada um no seu quadrado
Mas o samba continua!#Quarentena #CoronaVirus #Covid-19 pic.twitter.com/6RplUVhwiq

— Jornalistas Livres (@J_LIVRES) March 23, 2020

o mundo lá fora.

meu blog: parque de diversões.

Intimidade. Presas com durex, luzes da noite me chamam através do escuro. Klimt. Um peixe passa rápido e azul, enquanto crianças saltam para o oceano numa alegria suspensa no tempo. O segredo da flor de ouro, a câmara clara, o labirinto humano, a dança do universo e a criança mágica, dormem sob a caixa de charão. Em porta-retratos, pessoas que já não existem, sorriem para mim, fecho os olhos para sentir suas músicas. Meu quarto está em silencio, meu lençol, meu edredon, meus travesseiros, estamos cientes da simplicidade grandiloquente de só ser, existir. e não amanheceria até que a cidade interrompesse meu silêncio de nuvens. Aproveito cada minuto desse cenário e cada um de seus relatos, docemente, meu presente, tenho plena consciência de que um dia serão só memória. Diários/2013

estou de quarentena, dentro do possível vou cumprir os 40 dias. fui procurar fontes para os procedimentos e encontrei uma notícia assim; “Quarenteners, se cuidem e postem o #pijamadodia“. Q U A R E N T E N E R S. queimei meus olhos. #desver

diário. de bobeira no hostel, que está vazio, parecendo mesmo um hotel impessoal. já tomei muitos cafés, o dia está lindo para passear mas melhor ficar por aqui, vou viajar na terça, melhor prevenir. mas eu não estou reclamando da vida nem nada, sou grata por ainda estar viva. e bem. mas essa coisa de confinamento seria uma ótima hora para ter uma casa. momento perfeito pra ter morada. rolam uns ecos de conversas de madrugada na cozinha, altos papos, o silêncio íntimo, sincronia de gestos, as risadas, confidencias que não faria a ninguém, nenhum jogo, nenhum artifício, só harmonia e proteção, só o lar, os espaços, cheiros e sons conhecidos. eu sei que nunca mais vou ter uma casa nesses moldes e está tudo bem mas bem que ia ser bom agora. imaginar essa casa me dá uma intensa sensação de completude. quando comecei essa viagem foi uma saída, a menos neurótica e precária que encontrei para a situação que estava vivendo e acaba que ela me abriu portas que eu nem sabia que existiam. portas dentro de mim, principalmente, encontrei memórias, algumas que me fortaleceram outras me sobrecarregaram de sentimentos que ainda não sei lidar, agora mesmo passei por um momento assim, as vezes luz, as vezes limite. tanta revelação, muitas vezes essa jornada é um sentimento de retorno de uma viagem, e esse é um sentimento muito estranho. como se sair em viagem fosse na verdade voltar, o retorno para uma outra vida ou pra alguém que foi perdido. em ultima instancia nada foi perdido. mas não tem ninguém. tem eu só. então eu sigo daqui sem lembranças não sei até quando mas não importa no final eu sou minha própria casa. o resto é a vida e é o mundo. e eu amo. #domingo

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"Quem é a sua saudade?". A faixa é resultado da atividade proposta por Elisa Castro na última quinta-feira (04/07).

A post shared by Galeria Desvio (@galeriadesvio) on Jul 6, 2019 at 9:03pm PDT

ontem estava subindo a cardoso indo ao mercado e duas meninas vinham descendo numa conversa animada, quando elas passaram por mim uma delas estava dizendo, corolho, fulana, não acredito que ele fez isso e tal, mas eu só ouvi o corolho. só carioca fala corolho. me deu vontade de voltar e abraçar e dizer et phone home, casa, saudade do leme ao leblon, mim leva, principalmente agora que estou nessa crise de identidade que se instalou no meu ser, depois que ouvi alguém chamando biscoito de bolacha e eu nem aí, nenhuma emoção, como se isso fosse normal. medo.

e esse silêncio, que delícia. e as conversas por email e wpp, que idem <3

Hanging By a String| Vicki Ling

Decididamente eu não consigo mais publicar no Facebook. Frequento, vejo os amigos, curto e comento mas hoje, esse texto aí embaixo, pra sair foi uma dificuldade, eu me auto-censurando, um trabalhão para encontrar palavras que não sejam mal interpretadas, eu toda travada, o que faz com que eu não consiga expressar de forma de fluida e livre o que queria dizer, enfim, é isso. Minhas coisas só aqui mesmo, no máximo mando um link pra lá. Mas impressionante mesmo como a plataforma cerceia muito mais do que se percebe, só vi a dimensão quando saí, pra falar a verdade ainda estou em modo descompressão, sinceramente. vida longa a esse canto aqui dinossáurico do blogger.

Corona virus ou covid-19. vou falar de ouvir dizer portanto nada fundamentado, coisa que todo mundo já sabe e de como estou me comportando só pra dar contexto porque só vim mesmo, dar sugestão de formula floral pro momento. O Covid é uma pandemia, diz que o período de incubação e aparecimento de sintomas varia de 0 a 24 dias, então muita gente já passou e está passando pra todo mundo, então o ideal seria o não contato físico ou mesmo o isolamento por esse período de tempo. para a maior parte de nós, o covid não vai passar de sintomas como os de uma gripe, fazendo um parenteses aqui pra dizer que até agora, números, dengue e gripe tem taxa maior de letalidade que o corona, entretanto como o corona está pandêmico o numero de pessoas que vai precisar de atendimento é muitíssimo maior que o numero de pessoas que precisam de atendimento por uma gripe comum ou mesmo dengue. como existe pouca informação ainda e o desconhecimento causa muita ansiedade e também existe muita informação desencontrada, no momento, a histeria coletiva está sendo pior do que o vírus em si. ela pode inclusive mascarar informações importantes. Muita gente apavorada, muita crise de ansiedade, tudo sendo cancelado, eventos, festivais, palestras, programações, tudo que junte gente, não julgo mas questiono essas decisões pois até que ponto essa atitude pode ser efetiva enquanto pessoas continuam usando em massa, os transportes coletivos, metros, onibus, indo a shoppings, tudo com ar condicionado, talvez encontros e festas e contatos de afeto, ok sem abraços e beijos, um olhar já está valendo, possam ser mais fortalecedores do sistema imunológico do que esse cancelamento de tudo e o isolamento total dos humanos numa hora em que é facil ficar assustado, sozinho e por consequência paranoico e hostil. Pessoas, não sei exatamente porque, fazendo estoques de comida pra um semestre, gente sendo agressiva com outras pessoas por conta de um espirro em público, presenciei. Enfim, eu continuo circulando, numa Global City como é São Paulo eu já devo ter sido exposta, eu e o resto da população anda pela cidade antes dos alertas, até agora não apresentei sintomas, continuo viajando, lavo as mãos frequentemente, lembro de me conter sempre pra não sair abraçando e beijando logo as pessoas, que já é automático pra mim, se deixar eu abraço e beijo quem me dá informação na rua, sou dessas, adotei o vida longa e próspera dos vulcanos como cumprimento e tenho mantido uma certa distancia física nos coletivos quando é possível, tomo meus floraizinhos de sempre e vitamina c loucamente, e sempre falo pela web com quem está longe ou não quer contato analógico no momento mas que sinto falta da conversa e olhar. O grupo de risco são as pessoas acima de 60 anos pelo que me disseram, e as que apresentam doenças crônicas como diabetes, hipertensão, por exemplo, e cardiopatias e doenças respiratórias. Tem uma recomendação de ficar em casa se o sintoma for só de gripe mesmo, coriza, febrinha e tal, mas se sentir alguma falta de ar daí é legal ir ao hospital, dá tempo. o audio do médico alarmista, o incor já avisou que é fake, o lance do vírus não resistir a temperatura de mais de 26 graus também não é assim, ele vive menos mas tem um bom tempo de ficar lá vivinho e por mais que a declaração seja daquele médico que você mais confia,checa as fontes, que mais que tem de fake? De resto, sol, dormir, meditação, dançar, ouvir música, ver umas fotos, comer uma fatia indecente de um bolo de chocolate e um te amo vamo fazer as pazes faz mais efeito pro seu sistema imunológico e para o seu entorno que ficar alardeando tragédia. A formula floral pro momento é um combo pra não entrar na histeria coletiva e dar um up no sistema imunológico e no equilibrio emocional. Eu já estou tomando já tem um tempo :) Red Clover (C) pra não entrar na histeria coletiva, Dog Rose (AUB) idem, Jasmine (C), [o Jasmine é por conta do orgão de choque do covid ser o pulmão, pneumonia e tal], Macrocarpa (AUB) levanta o sistema imunológico [é o que indico pra minha galere que está passando por quimio e quetais], Gentian (B), [a esperança e o entusiasmo pra prosseguir], Agrimony (B) [no Agrimony a paz vence a angústia] e por fim o Gorse, que é pra tristeza e desesperança, que vc pode colocar ou não. Minha justificativa é que quando a gente fica triste nossas defesas imunológicas ficam muito rebaixadas e a gente fica mais suscetível a contrair doenças. Um vidro de 30 ml em brandy a 30%. Posologia base são 4 gotas quatro vezes ao dia. Tomem.

hoje no farol santander com o vestidinho grávida aos 85 anos <3

eu vivi esse poema da Ledushsa. Foi em Itacoatiara e eu tinha 15 anos. Lembro até hoje do que eu não conseguia descrever com palavras.

comprei um vestido no brechó. é um vestido nada a ver com meu estilo, um vestido inteiro, de manga meio bufante e gola chemisier, grandão e largo, abaixo do joelho, o vestido é azul marinho com uma padronagem que parece que eu tou vestindo uma toalha de mesa. o vestido é horrível. tou adorando o tal de vestido. a saia é rodada e a cintura alta parece vestido de menina de asilo. uso com a minha mochilinha da quechua que dá o maior contraste cool com o vestido pensado para pessoas com mais de 85 anos. estou me divertindo muito.

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Como não repostar esse mapa? Fruto dos garimpos de meu amigo Sérgio Marimba, que é um menino danado na colheita de preciosidades. 🖤 Repost @sergiomarimba Do livrinho de Notas, oferecido pela casa Barboza, Freitas & Cia - RJ em 1914

A post shared by Bianca Ramoneda (@biancaramoneda) on Mar 9, 2020 at 8:50am PDT

Diário. Flodando a timeline do instagram com fotos da #8M. Eu acho que sou feliz fotografando manifestação, gente, coletivo. Teve uma hora em que olhei em volta e vi a Nair e ela estava me fotografando. Me toquei que estava dançando e dizendo as palavras de ordem embaixo da chuva com as mulheres. Não tem como a foto sair direito, não tem, lente do celular molhada, tudo fora de foco, wateva. Mas vou te dizer primeira vez em muito tempo que fico magoada por não ter uma câmera. De todo modo das delícias de não ter compromisso com nada,foi tudo pra web assim tremida mesmo. Nos últimos meses passei por um momento de grande resistência, estava triste sempre , não sabia porque, meu coração se fechou numa espécie de luto para todas as direções. Agora sei que estava resistindo a sentir a tristeza original. Vou me recuperando. Foi um misto de tudo na verdade. Concordei com a amiga psicanalista que disse que eu estava com sintoma de um ataque psíquico, alguém quer me ver pelas costas, nas cordas, eu não acredito em espíritos mas acredito em gente de carne e osso, interrompendo destinos. Concordei com a minha amiga espiritualista que disse que os empatas do mundo estão purgando dor ancestral, sim, muita gente se queixando de uma dor que elas só conseguem explicar como a dor do mundo dentro delas. Concordei com a astróloga que disse que o mundo está numa transição pesadíssima, vai piorar e a gente não sofre as consequências só no coletivo. Há que se ter paciência. Equívocos, más interpretações, comentários maldosos, a incapacidade das pessoas lidarem com as singularidades, investir no que não seja amor, porque amor dilui e liberta, coloca os valores da vida no lugar e é bem mais fácil ser infeliz, abraçar a pior versão, enfim, lidar com isso o tempo todo também me fez levantar um muro enorme que só agora, meses depois, eu reconheço. Sonho constantemente com geleiras se desfazendo, ouço os estrondos dos blocos caindo no oceano, tsunami de geleiras, fiz uma coletânea no youtube da Perito Moreno, insane collapse, eles dizem, verdade, insane, mas aquilo me dá um alivio imenso ao assistir. É meu coração descongelando.

Plutão na casa 1 people.

A mudança é a natureza da vida. Eu sempre penso, (hj em dia é claro, pq qdo a gente é imaturo, resolve tudo é no babado, confusão e gritaria mesmo), mas enfim, eu sinto que a gente deve perceber os sinais e se despedir das coisas, antes que elas se degradem a tal ponto, que voce só tenha lembranças ruins de tudo o que foi lindo e bom. As vezes dói pra caramba, mas não tem como conter a vida, mesmo que em algumas situações, pra mudar tudo, a gente precise de uma coragem quase suicida. Facebook, 2 de março de 2012. 2020: Parece que minha vida é uma sucessão de momentos assim.

por essas é que não dá pra fechar totalmente o fb: amigues <3 :) #segundafeira