sábado, julho 16, 2005



...?No tempo real só existem duas possibilidades: que este se prolongue para trás,
no passado, para sempre, ou que tenha um princípio. Pode-se então imaginar uma
linha que vá do Big Bang ao Big Crunch, o colapso final do universo. Mas também
pode-se considerar outro sentido do tempo, em ângulo reto ao tempo real. É a
chamada direção imaginária. Não há porque haver uma singularidade que constitua
um começo ou fim para o Universo: o espaço não seria criado nem destruído.
Talvez o tempo imaginário seja o autêntico tempo real e o que chamamos tempo
real seja um produto de nossa imaginação...? Stefhen Hawking. ...

?O universo então que se obtém é de estarrecedora simplicidade. Sem começo,
sem fim, sem singularidades e sem limites espaciais: é um universo circunavegável......
?eis a idéia de Hawking: o tempo ?real? é o tempo imaginário. O tempo que não é
imaginário é simples aparência e reflete nossos hábitos milenares, dissociados de
análise em escala cosmologica. Desaparecem as singularidades e desaparece a
inevitabilidade do começo do universo e do começo do tempo.?... Henrique Fleming.

A física está muito próxima da poesia.

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