quarta-feira, agosto 14, 2002
Sabe o quê?
Tirando esse lado egoeumbigo do blogar, que também não vejo com maldade -
penso que é condição, na verdade - o blog me faz ser testemunha de minha própria história.
E, falando nisso: Museu da Pessoa.
E o BlogTree começa a dar frutos.
Conheci um novo parente que, por onde ando, eu ainda não tinha visto em lugar nenhum.:))
Legaaal demais! ZARABATANA
terça-feira, agosto 13, 2002
“Quero dizer , com toda a seriedade, que muitos malefícios estão sendo causados no mundo moderno pela crença no caráter virtuoso do TRABALHO, e que o caminho da felicidade e da prosperidade é a sua redução organizada.” Bertrand Russel
“Uma estranha loucura tomou conta das classes operárias nas nações onde reina a civilização capitalista. Esta loucura trouxe consigo misérias individuais e sociais que há dois séculos torturam a triste humanidade. Esta loucura é o amor pelo trabalho, a paixão agonizante pelo trabalho, levada até o esgotamento da energia vital do indivíduo e de seus filhos. Em vez de reagir contra esta aberração mental, os padres, os economistas e os moralistas preferiram sacrossantificar o trabalho.” Paul Lafargue
É do livro que peguei pra ler, agora que descobri que fui filosofa na minha vida passada, : ) "A Economia do Ócio - Bertrand Russel & Paul Lafargue", introdução e organização de Domenico De Masi.
Ótimo livro para quem está tentando apaziguar a angustia de um dia à-toa-compulsório como o de hoje :))
Acabei de receber isso pelo mail.
É isso mesmo que eu estou entendendo?
Spam pra blog?
Alguém pode dizer alguma coisa sobre isso?
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Blogs Mortos.
Peguei no Tá na tela.
Zé, eu vou te colocar lá, José.
Olha, eu tenho recebido emails muitos elogiosos pelo que eu publico de você.
Acho melhor você voltar logo, antes que eu te faça passar pela situação vexatória,
de ser foco da campanha, Volta, Zé! na web.
Isso não vai ser bom pra sua carreira de Procurador da República. : )
Hein, José? Responde.
Voce não tem nadica de nada pra falar da queda do palanque do Garotinho?
Nem do Belo?
Nem do risco Brasil?
Nem dessas senhoras com sobrepeso, que não tem mais nada o que fazer na vida,
a não ser ficar cobrando o blog dos outros?
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Dos meus preferidos:
Fotografia (dããaa...), musica (dããããa...), vidros.
Adoro vidros.
Se tiver casa de novo, terei vidros na frente de uma janela, muitos.
Janela por causa da luz, para realçar as transparências e depois, para um dia se quebrar.
Porque quebrar é propriedade do vidro.
Me agrada lembrar a transitoriedade das coisas, exercitar meu desapego.
E também tem outra coisa importante e mais objetiva: já viu que toda vez
que a barra pesa, começam a quebrar copos, pratos, aquela travessa que você herdou
da sua avó?
Procede. Uruca sai no vidro :))
Gosto das fruteiras de pé alto, dos pratos grandes, das jarras.
Já fiquei um bom tempo olhando o cristal mais puro.
Teria um monte de pratos, jarras e fruteiras nos mais diversos tamanhos
e formas em frente de uma janela.
Se a janela fosse pro mar, melhor.
Se fosse voltada pro leste, perfeito.
Talvez meu final seja esse: uma velhinha ayurvédica, artesã do vidro
morando em alguma aldeia wireless, fotografando o que vejo pela minha janela e
ouvindo música o dia inteirinho :))
Update: rola de sair pra dançar também.
segunda-feira, agosto 12, 2002
Lembrar me fez ter saudades.
Não nego que ainda existem certas imagens que me perseguem.
Talvez eu volte a fotografar um dia.
Hoje, com todos esses recursos novos, cameras digitais, etc., deve ser maravilhoso!
A gente imagina e faz ali na hora.
Mas quer saber?
O que eu queria mesmo, mesmo era a minha Nikkormat com lente de cristal 50, 1.2 de volta.
Com ela eu estava em casa.
Mas se eu tivesse continuado pela via da imagem, não teria sido cinema ou video, teria sido fotografia mesmo.
Fico chata no cinema, ás vezes, eu mesmo não me agüento.
Fico apertando um botão imaginário que pare o filme naquela imagem que eu vi agora. Aquela antes, com aquela luz.
Olho para o filme e fico falando sozinha: isso daria uma boa foto, isso daria uma boa foto, olha que super foto ! :))
Chato.
domingo, agosto 11, 2002
Mas minha vida de fotografa não acabou aí. Apesar de nunca ter assumido fotografia como profissão, em agosto fui pra Semana Nacional da Fotografia, em Fortaleza e, de uma tacada só, fiquei conhecendo entre outros, Antonio Augusto Fontes, Walter Firmo, Andre Dusek, João Riper, Joaquim Paiva, Ricardo Malta, Felipe Taborda, Luis Humberto, José Albano, Gentil Barreira, Luis Braga, Miguel Chicaoka e, baba baby baba, conheci Chico Albuquerque. Pouco tempo depois de voltar ao Rio, tive oportunidade de estudar, trabalhar e conviver com alguns deles, mas isso, é outro post : ))
Minha carreira de fotojornalista começou em abril de 84 e terminou em julho de 84 :)
Eu já tinha feito alguns cursos de linguagem fotografica - um com Ivan Lima inclusive, que foi definitivo - mas não tinha feito nada ainda na área de foto reportagem.
Então surgiu uma oficina na Puc, com o Ricardo Azoury e lá foi Angela se aventurar pelas delícias da realidade jornalística.
O começo do fim foi quando Ricardo me mandou cobrir o treino do Flamengo.
A pá de cal foi um evento cultural, logo depois da oficina, onde, assim que eu consegui o ângulo perfeito, no meio daquele murundum de fotógrafos, pronta pra clicar, levei uma cotovelada de um colega, que ficou com a minha foto e a minha carreira. Chorei três dias da maldade e acabou aí.
Fosse hoje, dava outra e no peso que eu tô, ‘botava’ ele e mais dois pra fora da calçada :)
De qualquer maneira não era a minha mesmo e foi bom que eu vi rápido. Melhor: de bate-pronto...
Ih! Abri a torneirinha da fotografia :)
A única vez que estive com o Evandro "profissionalmente" foi em 90, eu acho, no JB.
Ele já era editor de fotografia?, e, nessa visita, tive confirmada minha impressão, de que ele também é um homem íntegro, tranquilo.
A paciência e educação que demonstrou numa situação chatíssima, pra quem tem mais o que fazer na vida, prova isso.
Explico: fui acompanhando um amigo, fotografo iniciante, que teve sua foto publicada num concurso do jornal sobre imagens do Rio.
Fui animadíssima, pensando ter sido convidada para uma reunião de fotógrafos, pra avaliar o concurso, já que eu também participava e tive uma foto citada e tal, mas não; quando cheguei lá, vi que não era reunião nenhuma e que meu amigo tinha se dado a licença poética de, no meio da tarde, ir pro jornal e ficar alugando o Evandro pra discutir angulo, equipamento, tema pra ter outra foto publicada, essas coisitas.
Coisas de quem achava que já era do meio, porque sabia o que era filme rebobinado : ))
Não segurei a onda, fiquei constrangida e vim embora.
O Evandro ficou lá na maior educação sendo compreensivo, compassivo e educado.
Outro tinha mandado o cara se catar.
Eu mandava. Com delicadeza, mas mandava.
Foi de Evandro Teixeira meu primeiro livro sobre fotojornalismo.
Era comemorativo, edição limitada, um livro de capa dura editado pelo JB - que eu me odeio por não ter mais.
Sabe aquela coisa, me empresta só um pouquinho, é prum trabalho? Deram Elza. Roubo básico.
Foi através desse livro que comecei a olhar fotografia como profissão. Até então fotografia era a forma de lembrar do natal, aniversário, a viagem, a paisagem, sem nehum vìnculo com mensagem, linguagem, expressão, carreira, essas coisas.
Foi daí que comecei a perceber que dependendo do fotografo, ou do olhar, mesmo na cena mais corriqueira,
palavras são desnecessárias. O que foi uma anunciação. Dizer sem palavras sempre foi meu sonho de consumo :)
sábado, agosto 10, 2002
Acabei de receber a milésima visita ao an.temp.im!
Vi no Meter e queria muito agradecer a acolhida :))
Agora, advinha de onde veio?
Isso mesmo. Da queridíssima.
sexta-feira, agosto 09, 2002
quinta-feira, agosto 08, 2002
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