quarta-feira, agosto 29, 2007
"I have seen a world where death and disease have been defeated by science…
where food, shelter, and clothing is manufactured quickly, and without waste…
where transparency makes violent crime impossible, and authorities accountable…
where people walk on other planets and in endless virtual worlds…
where intelligence and empathy are magnified far beyond present levels…
where the diversity of sentient beings has expanded to unimaginable proportions…
where the risk of human extinction has been reduced to near zero.
I will endeavor to take the fastest safe route to such a future, and direct my present-day
energies towards its realization. I will be polite and understanding to skeptics
and naysayers. I will thoroughly enjoy my daily life while simultaneously working
for a better future. I will work towards that future for the good of all, not
just myself, and try my best to maintain an altruistic point of view at all
times."
2057. The-world-in-50-years.
terça-feira, agosto 28, 2007
segunda-feira, agosto 27, 2007
domingo, agosto 26, 2007
quinta-feira, agosto 23, 2007
Era madame riquíssima. Perdeu o status mas não perdeu a compostura. Em cima de
um salto, tipo, 12(?), pegava o ônibus todo dia de manhâ, para trabalhar na firma
de eventos, argolas doiradas, aquele cabelão blonde que pega no tranco e, sempre
deixando no ar o que tinha restado da realeza: ás vezes Dior, ás vezes Lancôme.
Jair, o motorista, deixava o ônibus inteiro esperando no ponto, quando ela se atrasava.
Negão distinto, mangueirense e protetor, recebi o convite de casamento ontem.
Festa com direito a sorbet de manjericão e show do grupo KissSamba. Ah, os amores
improváveis.
Tou no céu.
quarta-feira, agosto 22, 2007
sábado, agosto 18, 2007
sexta-feira, agosto 10, 2007
terça-feira, agosto 07, 2007
segunda-feira, julho 30, 2007
quinta-feira, julho 26, 2007
sábado, julho 14, 2007
sábado, julho 07, 2007
quarta-feira, julho 04, 2007
sábado, junho 30, 2007
sexta-feira, junho 29, 2007
sexta-feira, junho 22, 2007
segunda-feira, junho 18, 2007
Essa é minha vida. Me dá sua mão. Vamos para o mundo onde andamos por
cima da água, os elefantes nadam com as baleias, podemos entrar nos tornados
e subir com eles até aos céus e ver o que tem ali. Depois de tudo visto - a eternidade,
vamos ao que resta, rumo ao infinito, acima e avante, onde os anjos de Win
Wenders são felizes e toda a arte está além da humanidade. Eu odeio poesia.
Eu odeio tudo que não sobe direto ao céu, coisas envoltas em rolos de palavras.
Para nada. No meu mundo os avestruzes e pavões perseguem componentes de
escola de samba e dançarinas do Folies Bergere evoluem em torno de camas
de hospital. Os postes da cidade, são habitação de humanos, espalhados por
esquinas, onde todos sabem o endereço de um Cobrador. Onde, o primeiro
plano será sempre a floresta intocável, a mata atlântica, a Copacabana
tropical, o verde-dourado das virtudes e a fulgurante cor do morro do Turano
e mais além, a do Complexo do Alemão.
***
Na minha janela só vespas, abelhas, esse gavião que entra, sem nenhuma
cerimônia, atrás de comida fácil. Não vim aqui para ter uma vida perfeita.
Vim para visitar amigos em hospícios, ir a enterros, morrer de bala perdida,
ter a cabeça jogada contra as grades de uma prisão, ser arrastada pela barbárie,
presa a um cinto de segurança. Vim para me perder de mim mesma, correr
pela rua fugindo de crianças, em ausências, sem identidade, interpretando
mal a Era de Aquário, procurando igrejas, gurus que materializam relógios Rolex
do outro lado do mundo e depois, no último minuto, entender a essência de
tudo mas, que pena, morrer.
***
Da minha janela vejo os traços das balas que o traficantes gastam. É munição
vencida. Essa é toda a verdade. A vida aqui se resume ao trajeto da munição
vencida. De um lado a sétima maravilha e do outro, pessoas encontradas mortas
em latas de lixo. Nossos amigos morrem mas, continuamos. Avistamos os
aviões prateados, lindos, a mágica acontece, estendemos a mão e então,
o céu é tão azul.
***
Na praça, á noite, todos eles percebem, assim, quando deixo ao alcance
da vista, meus olhos, que apesar da aparência, não vim ao mundo a passeio.
Isso me dá salvo-conduto.
***
A viagem acabou mas continue daqui, ele me disse. "A vida, em sua estranha
generosidade, nos permite morrer várias vezes e ainda continuarmos vivos para
criarmos coisas brilhantes e nos sentirmos uma fraude a maior parte do tempo."
***
Ele me disse, solta a minha mão, a visita acabou mas permaneça tranquila, a vida
é um sonho realizado, (com todas as linguas mortas e as palavras que não
sobem aos céus e os insucessos profissionais e as dietas e os vestidos que
não cabem e as ilusões de Maya), pois mesmo com tudo que não se entenda da
causa de viver ou por tudo que a vida tem de sentido, a revanche é que a existência, em
seus enganos, nos transforma em deuses e deusas: na nossa impotência
delirante diante da cidade sitiada, desses mapas impossíveis, não existe
atributo mais desejado do que o que temos: o de abençoarmos nossos filhos.
**
A vida só existe se abençoarmos nossos filhos. Abençoe seus filhos.
Abençoe seu filho. Abençoe sua filha. Abençoe sua irmã. Abençoe seu pai.
Abençoe seu gato. Abençoe seu passarinho. Abençoe seu iguana. Abençoe
sua calopsita. Viva a sua vida como se fosse ouro. A vida é ouro. A vida é
diamante. Abençoe seus amigos. No mais, solte minha mão, "volte para sua
vida, o dia está só começando e essa é minha cidade e não sua biografia".
quarta-feira, junho 13, 2007
terça-feira, junho 12, 2007
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