sábado, julho 19, 2003



Ando conversando com jornalistas. Foram poucas mas, todas as vezes que entrei numa
redação, fiquei sem saber como me comportar. Não sabia se cruzava as pernas, se
segurava o queixo, se me comportava como se fosse de casa, enturmada - não, isso era
pior, pode saber, isso é pior em qualquer lugar - se esperava na porta, se ficava em pé,
sorriso amarelo, neguinho com aquele olhar mezzo ironia, mezzo muzzarela. Tinha que
aturar, precisava entregar release ou precisava saber umas coisas. Jornalista que se preza
trata todo mundo como hauli; se for publicitária então, ferrou. Era o meu caso, aquele modelito
M. Officer de ser, me entregou legal, mas também, não ia adiantar nada ir disfarçada.
Ufa! Santos fax, emeio e telefone.

Tá, eu sei, tou fazendo gênero, mas poxa, tou num momento de indecisão aqui, a gente
tende a ficar meio pateta, então...

Hiato. Sinto dó quando passo pelo JB hoje, aquele prédio abandonado. Passar e ver ninguém,
portas cerradas, estacionamento criando mato.

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