quinta-feira, julho 31, 2003



Imperdível! Por tudo : ))

A Dani está sem permalink então roubei o post todo pra cá:

"Feitos inéditos devem ser valorizados e propagados. Pois bem, então divulgo aqui um - que além
de inédito, é surpreendente: Pedro Bial, um autêntico desbravador do mundo literário, um homem que
não tem medo de novos autores, leu Depois que Acabou*, o primeiro romance da editora que vos escreve.
Sim, ele leu - do começo ao fim. Passou até em chamada oral. Agora, como se não bastasse ter lido, Bial, o
destemido, ousou gostar da obra. E ainda, como se não bastasse ter gostado da obra, ele resolveu tornar
isso publico me convidando para participar do seu Espaço Aberto.
O resultado é que hoje (31/07/2003), às 21:30 na Globonews você vai ter a oportunidade única
de ver Pedro Bial fora do Big Brother e Daniela Abade tentando fazer sentido e/ou virar tatu-bola numa
confortável poltrona. Imperdível.

Update: para saber mais sobre o programa de hoje e ver o vídeo com a chamada da TV, clique aqui.

*Onde encontrar o livro:
No Brasil todo: Livrarias Siciliano ou Submarino.com
No Rio de Janeiro: Sodiler e Livraria da Travessa.
No Sul do País: Livrarias Curitiba.
Em Santos: Livraria Martins Fontes.

por Daniela Abade"


Imperdível com certeza, mas surpreendente não é não, Dani:))







Abraham Menashe. Humanistic Photography. The Healing Moment.



Não existe outra solução: só lavando a mão no penico: ))

Eu tive uma Bá, preta velha, Rita Maria Leal, nome inventado, ela nunca soube o próprio nome.
Um dia conto melhor a história dela, é bonita. Titina cuidou de mim, do meu irmão, dos meus
primos, dos pais deles, meus tios e é minha melhor referência de cuidado, proteção e maternidade,
tanto quanto minha avó é referência de amor na minha vida, é o amor que me sustenta até hoje,
o que recebi dela. Quando a gente era criança e passava por umas fases, que a bá dizia ser
de "malasorte" - sabe quando criança começa a esbarrar, cair, machucar joelho e fica com febre,
depois corta o dedo, depois cai da árvore? Então, de vez em quando ela aguçava o olhar em cima
da gente e dizia..."Coitado de quem... ai, ai, ai, vou já cuidar disso"... "Dona Lulu, colocaram maus
olhos nas minhas crias, hum! hão de se haver com Rompe Mato e é agora!" Sinal pra minha avó
pegar o terço de católica apostólica romana e ir rezar pra Deus enquanto a Bá rezava a gente
numa língua estranha, jogando farinha na nossa cabeça e correndo atrás de quem tivesse conseguido
escapar. Era chato porque eu ficava com o cabelo cheio de farinha por uma semana, mas também,
era divertida áquela correria pela casa, o esconde-esconde, o sobe e desce escada e, apesar de
Dona Lulu assistir àquela cena com quase pavor, a gente ria e não sentia medo. Crianças sempre
sentem além das aparências, áquele amor todo, em forma de feitiço, não podia ser um canal da maldade
daquele-que-eu-não-digo-o-nome, como dizia minha avó, Dona Lulu.

Quando acabava a confusão toda, a bá largava a gente, ia limpar a casa; olhar de vingada e com
a confiança de que, pelo menos por um bom tempo, a gente estava protegido. É fato. Não
acontecia mais nada. Pior, começava a acontecer com aquela tia invejosa, hehehe. Isso aprendi
desde pequena e não foi com Titina não, foi com a catolica apostolica romana, minha avó:
"maldade inadvertida se dilui, maldade advertida, volta."

Queria que a bá tivesse conhecido Felipe. Ia gostar que ela tivesse jogado farinha na cabeça
dele, ao menos uma vez. Ia gostar que ela tivesse jogado muita farinha na minha cabeça
nesses últimos anos:)) Mas essa introdução emocional toda, é pra explicar essa coisa de penico
aí de cima. Lavar a mão no penico era uma simpatia mais aditivada digamos e, essa sim era
luta armada porque, quando ela achava que ainda não estava de bom tamanho a reza da
farinha, o lance era conseguir pegar a gente, sacudir dentro do tanque e fazer com que a
gente lavasse as mãos bem dentro do penico da minha avó, viu? Água limpa, sabão da costa
mas era uma eca! Aliás, coisa que não entendo até hoje, pleno final da década de 60, o homem
pisando na lua, banheiros espalhados pela casa e minha avó, tetei e a bá, usando penico
debaixo da cama.

Agora eu te digo: quebrei meu dentinho, perdi dinheiro na rua, fiquei gripada, depois tive uma crise
de sinusite, não podia olhar pro monitor que me dava dor de cabeça, fiquei sem poder fazer um trabalho
e ontem, brincando com Felipe na escada, caí e torci meu tornozelo.

O lance não é pra penico? :))

sexta-feira, julho 25, 2003



Recebi por mail, convite do Tom Taborda. O Felipe Taborda lança livro ; )



Aloisio Magalhães, aqui.

quinta-feira, julho 24, 2003



Licença prum copy e paste total.

Eu tenho um filho, ele tem 17 anos, está ganhando mundo agora e vai ter que conviver com
todo o tipo de pessoas, inclusive corre o risco de conhecer gente assim. Quero que fique
registrado aqui, quero que ele reconheça os sinais, antes de entrar no carro de algum amigo,
quero que ele sempre tenha em mente que falta de princípios também mata. Esse desastre,
já vi acontecer antes e me sinto exatamente da mesma forma. Sobre tudo.

Não faça do seu filho uma arma!
O que tem na cabeça uma família que dá um Audi de presente para um garoto de 17 anos?
Isso não é uma pergunta ocasional. É uma dúvida profunda e angustiante, que não sai do
meu pensamento desde que soube do horrendo crime de sexta-feira. O que é que essa
família acha que está fazendo? Que espécie de valores está transmitindo ao filho? Que
tipo de ser humano-cidadão está formando? Que raça de monstro está soltando nas
madrugadas das nossas vidas?!

Eu sei: quem matou Gustavo Damasceno não foi o mauricinho do Audi, foi o bacaninha do
Honda — mas, moralmente, isso não faz a menor diferença.

Qualquer um deles podia ter colhido (abalroado, estraçalhado) o Uno Mille; um só agia em
função do outro. Ninguém — nem mesmo imbecis de alta periculosidade como esses —
bate pega sozinho.

Confesso que a mim me horroriza menos o assassino que estava ao volante do Honda
emprestado do que o que estava (dizem, eu não acredito) no banco-carona do seu
próprio carro. Este é o elemento (na acepção policial da palavra) que mais me choca
nessa tragédia. O Audi é apenas a ponta visível e sinistra do iceberg de deseducação
e desamor que, há 17 anos, cresce em volta deste rico desgraçado.

Desgraçado — entendam, por favor — no sentido mais chão e literal do termo: “De
má sorte; infeliz, desventurado, infausto.” (Aurélio). Sem qualquer das graças que
compõem um ser humano, acrescento eu.

Pois considero uma grande infelicidade nascer numa família em que o dinheiro e as
aparências são os principais — se não os únicos — valores da vida. Podem contrapor
que não tenho o direito de dizer isso sem conhecer a família. Conheço. Com maiores
ou menores variantes, ela é igualzinha à família dos pervertidos que tocam fogo em
mendigos, dos pitboys que se divertem espancando homossexuais, do filho do ministro
que atropela um ciclista e foge sem prestar socorro. Acobertado pelo pai.

Quem dá um Audi para o filho menor de idade não tem qualquer noção do que seja
civilidade ou educação. Para não falar em humanidade.
* * *
Paradoxalmente, deve ter sido feliz o rapaz assassinado, durante os breves 26 anos
que viveu — ao lado da namorada de quem gostava, cercado por uma família boa,
normal, naquele sentido que vai se tornando raro. Imagino a satisfação que ele devia
sentir ao poder contribuir financeiramente para o bem estar dos pais, e o orgulho que
deviam sentir esses pais ao verem, no filho correto e trabalhador, um homem de bem.
* * *
É claro que o maurício do Audi e seus pais jamais vão entender isso. Neste momento,
devem estar todos muito ocupados se consultando com um advogado de grande renome,
assim do porte de um doutor Clóvis Sahione, para saber onde devem assinar seu nome
com um i-borrachinha. Para que tudo acabe como sempre.
* * *
Eu gostaria muito de acreditar que desta vez vai ser diferente, que desta vez a Justiça
vai tirar sua venda incompreensível, e fazer os criminosos pagarem pelo que fizeram.

Mas não consigo acreditar, pois sei que para o Estatuto da Criança e do Adolescente,
menor não comete crime, apenas “ato infracional”. E, de qualquer forma, já ficou decidido
que o menor em questão nem estava ao volante do Audi.

É apenas um carona da desgraça alheia.
* * *
Enquanto isso, na internet, um grupo de garotos do bem está tendo que driblar a lei
e matilhas de advogados por causa de um belo e inédito exercício de companheirismo.
Como (quase) todo mundo sabe, o quinto volume do Harry Potter só chegou às livrarias
em inglês; nenhuma editora, em país de qualquer outra língua, teve acesso aos originais.

Resultado: criou-se uma complicada situação de desigualdade cultural entre os fãs da
série. A garotada poliglota já devorou o livro, mas não pode discuti-lo com os colegas,
digamos, lulistas.

O que fez, então, a turma anglo-parlante? Dividiu os capítulos entre si e começou a
traduzi-los. À medida em que os capítulos ficam prontos são postos na internet, para
acesso dos monoglotas que, assim, atingem a democracia literária.

Claro que isso não está certo, juridicamente falando; mas é muito legal. O interessante é
que este fenômeno está acontecendo espontânea e fulminantemente em inúmeros países.
E o triste é constatar que J. K. Rowling e a Bloomsbury, sua editora inglesa — na trilha das
gravadoras que mataram o Napster — não entenderam nada. E vêm com tudo.

(O Globo, Segundo Caderno, 24.7.2003)


terça-feira, julho 22, 2003



Fica o cara lá, todo paramentado, de máscara, luvas e anestesia na mão, olhando pra mim.
Ás vezes ele olha pro relógio, as vezes ri, horas há em que olha pro jornal ou para a agenda,
calculando horários, provavelmente pensando, ih, esqueci que era ela. Sempre faço o mesmo
discurso: como o homem foi capaz de ir a lua e não encontrou uma maneira de tratar o
dente da gente sem precisar tomar injeção? Quem construiu pontes e arranha-céus, não
é capaz de encontrar uma alternativa mais humana para aquele artefato horrivel e seu barulho
lancinante? Ah, as prioridades da civilização dominada por homens, que prefere as máquinas
e a guerra, os feitos extraordinários, a usar seu potencial para cuidar das coisas simples.

Que paciência, minha deusa, com os micos que eu pago, antes de tomar anestesia.
Não gosto de dentistas mas o meu é muito legal. ; )

segunda-feira, julho 21, 2003



Poxa, ontem saí toda felizinha pro sol, pro almoço na casa da Sonia e no meio do almoço
tinha uma pedra. Tinha uma pedra no meio do almoço que rachou, segundo meu dentista
meu dentinho até a raiz. Tou saindo agora, rola uma cirurgia, vou ficar de molho alguns dias,
sem poder falar, mas acho que amanhã, já dá pra fazer um icq:))

Não gosto de dentistas.


sábado, julho 19, 2003



Sabado lindão: )



Ando conversando com jornalistas. Foram poucas mas, todas as vezes que entrei numa
redação, fiquei sem saber como me comportar. Não sabia se cruzava as pernas, se
segurava o queixo, se me comportava como se fosse de casa, enturmada - não, isso era
pior, pode saber, isso é pior em qualquer lugar - se esperava na porta, se ficava em pé,
sorriso amarelo, neguinho com aquele olhar mezzo ironia, mezzo muzzarela. Tinha que
aturar, precisava entregar release ou precisava saber umas coisas. Jornalista que se preza
trata todo mundo como hauli; se for publicitária então, ferrou. Era o meu caso, aquele modelito
M. Officer de ser, me entregou legal, mas também, não ia adiantar nada ir disfarçada.
Ufa! Santos fax, emeio e telefone.

Tá, eu sei, tou fazendo gênero, mas poxa, tou num momento de indecisão aqui, a gente
tende a ficar meio pateta, então...

Hiato. Sinto dó quando passo pelo JB hoje, aquele prédio abandonado. Passar e ver ninguém,
portas cerradas, estacionamento criando mato.



Ontem, enquanto passava o scandisc, consegui escrever uma carta com começo,
meio e fim pra você Vivi. È a terceira. Agora é só colocar no correio. Só quero ver.

quinta-feira, julho 17, 2003





Conexão.



Lembra dessa foto? Pois então, hoje assim á toa, procurando por outras
coisas achei o autor : ) É Stephen Datnof.

Falando em fotografia, sempre entro no Nomínimo, pra ler os artigos e nunca me toquei
dos ensaios de foto que publicam lá, olha só , eu que gosto tando de fotografia e dos
fotografos brasileiros. Walter Carvalho, Orlando Brito, Ernani d'Almeida, Rogério Reis,
Ricardo Malta, Bruno Veiga, só gente horrívi : ) Vale muito passar no ensaio do Luis
Carlos Barreto
, produtor, ele mesmo; tem uma foto do Pixinguinha em pleno trabalho.
O outro é esse. Onde estarão essas crianças?

Mais. Vi na Chris, Walter Firmo.


Brinquedos:

Confira os filmes do ano em que voce nasceu. Gisela mandou por mail: )
Bonitinho: notícias do dia do meu nascimento. Do Let's.

update: rolando até o final da página voce pode ter acesso ás outras décadas pela
setas vermelhas de previous e next : ))



"( ... ) só o amor de alguns que o caos fez vir à tona e a solidão ainda maior de outros
pelo contraste do encontro alheio ( ... ) mas se por amor confundes e libertas o caos
de tudo e de todos , por amor eu tento tocar mais fundo, procurando um vôo que não
conseguiria jamais num amor menor ."

Peguei na Adriana. O Periplus anda tão legal : )

Bonito né? Caio Fernando Abreu. Dele, só li "Morangos Mofados" para a faculdade,
depois não li mais. Os trechos selecionados por Adriana são de "Dodecaedro" .
Triângulo das Águas (Noturnos).

Dodecaedro, de Caio Fernando, me lembrou desses dodecaedros que vi.
Muito legal depois de um tempo, eles se movimentam.



Tou em linkania viu?

terça-feira, julho 15, 2003






update: significa Om Mani Peme Hum : )



Olha aí, monsieur Binot
Aprendi tudo o que você me ensinou
Respirar bem fundo e devagar
Que a energia está no ar
Olha aí, meu professor,
Também no ar é que a gente encontra o som
E num som se pode viajar
E aproveitar tudo o que é bom
Bom é não fumar
Beber só pelo paladar
Comer de tudo que for bem natural
E só fazer muito amor
Que amor não faz mal
Então, olha aí, monsieur Binot
Melhor ainda é o barato interior
O que dá maior satisfação
É a cabeça da gente, a plenitude da mente
A claridade da razão
E o resto nunca se espera
O resto é próxima esfera
O resto é outra encarnação : ))



Se fosse artista plástica, seria escultora, escultora, escultora.



Agora acabei mesmo o curso de Business Plan. Agora foi o final. Foi muito bom
pra que eu pudesse discriminar e sair da fantasia de que ser empresária, era uma
coisa que eu poderia fazer, que qualquer um poderia fazer, era só ter dinheiro e
idéia. De jeito nenhum. Aprendi a fazer, sei fazer mas é um saco, é só o que
posso dizer. Pra ser empresária vou precisar de um empresário :) Alguém que
tenha paixão por análise financeira, ugh! É bacana mas, essa coisa de estatística,
fluxograma. indicadores, ativos, formulas de calculo, atrativo, prazo de retono,
lucro líquido, MCU, PE, CVU, credo.

segunda-feira, julho 14, 2003





Meu Nike. Faça o seu.
Daqui. Conheci tudo no QL :)


Intervalo propaganda:

O pessoal do Blog'n'Roll leva o Ina hoje ao programa. Imperdível,
como das outras vezes. Na AllTv , ás 20 horas. Vou conhecer "pessoalmente",
o dono dessa biografia, de quinta feira, 10 de julho de 2003, já famosa: )

Falando em Blog'n'Roll, ontem dei muita risada no Telescopica. Maior frio
cinza, eu tirando uma onda filosofica, vejo lá, exatamente as perguntas que
me fazia, na tarde fria:

Prõnóstãuínu? Oncovim? Proncovô? Oncotô?

Nenhum existencialismo resiste a um Tradutor de Mineirim :)


Recebi por mail da Caró. Beijo Vigna Maru:)

Curso Roteiro: O Cinema Contador de Histórias
Professor Joaquim Assis, cineasta e roteirista.


O programa é uma coisa.
Sempre tive vontade de aprender a contar uma história; o máximo que
consegui chegar perto até hoje, foi do livro do Doc Comparato.:)
Plot principal, plot secundário...Ainda existe isso hein?


Por falar nisso, coisas correlatas:

Daqui a pouco, ás 17 horas tem chat com o Paulo Lins, no Cidadania.
Vi no Mosca

Vou ficar o dia inteiro aqui hoje:)

E começou Anima Mundi. Felipe já se mandou pra lá.

Bom dia, boa tarde, boa noite. O sol apareceu de novo e hoje é dia de movimento :)


domingo, julho 13, 2003



Pra esquentar, mais uma "singeleza" do Herói:))





Bom domingo:)



Domingo. Pendotiba 16 graus. Aqui no Brasil, voce da Região Sul, ou até de
Sampa deve estar rindo de mim, voce, em seu país neva? Deve estar
dobrando risada, mas, 16 graus em Pendotiba é neve. Sonia me chamou
pra almoçar com ela. Existe um motivo. Ela quer mostrar um livro, que diz,
dá o maior grupo de estudos. Coloquei o dedo pra fora de casa, senti a
temperatura: nao vai dar; livro, raciocínio, meu cérebro tá congelado.
Só consigo pensar em sopa fumegante, chá pelando, pão quentinho,
queijo derretido, rolo de várias cobertas, meias, televisão. Se é verdade
e eu acredito, que a natureza é uma só e tudo está interligado no universo,
agora eu sei porque os ursos hibernam.



Frrriiiioooooooo.

sexta-feira, julho 11, 2003







Gentileza gera gentileza. Amorrrrrr a natureza.


Era assim que começava meu dia, indo pra faculdade, passando de 996 embaixo do viaduto na Francisco Bicalho.
Dizeres e mais dizeres do profeta Gentileza. Era uma espécie de código, mensagem subliminar: no pilar do
viaduto onde aparecia esta frase, era a hora do pessoal começar a se mexer depois de ter dormido ou se
aborrecido no engarramento da Ponte. Hora levantar e ir chegando pra frente, "passinho á frente aí passageiro,
favor!", era o ponto da Rodoviária Novo Rio. Ônibus cheio, manobras de mestres. Parecia evolução de escola
de samba. Harmonia e Conjunto, 10! Nota 10! A parada da Rodoviária era obrigatória. Desciam, o pessoal
que ia trabalhar no JB, que perdia o ponto do JB - era quase uma regra descer xingando até a última geração
do motorista, os que iam viajar pra Petrópolis, Rua Tereza, sacoleiros - eu conhecia a todos; rolava o maior
comércio no ônibus; ..aí, traz uma meia de lâ cinza pra mim? Belez', qual seu número? E tinha o pessoal que
ia atravessar a pista, pra pegar ônibus pra Zona Norte. Com esses eu despertava. Meu Deus! Olha essa
mulher atravessando com a criança.. Espera! Vai! Olha! ...Uufff!.. Não corre!! Ai! Deu. Ai... que perigo. E sempre,
quase como uma reza, alguém puxava, ... mar'meu Deus, minha Nossa Senhora, com a passarela ali do la-di-nho,
pra quê atravessar a pista, senhor? Que louca, não é? Start pro diálogo, ás vezes incomodo, ás vezes salvação,
de quem vai passar pelo segundo engarrafa, o do Santa Bárbara, esse, claustrofóbico. E lá ia um onibus inteiro,
falando mal dos brasileiros, do Brasil, do governo, da policia, como se não vivessemos no Brasil, como se não
fossemos todos brasileiros, engarrafados, enlatados num obscuro ônibus, embaixo de um viaduto e um
bêbado trajando luto... De qualquer forma, no engarrafamento do Jardim Botânico, o ônibus já estava quase
vazio, os ânimos se arrefeciam e o assunto agora era outro, os assaltos, o perigo, o medo. Ia eu pra Puc.
Tinha aula ás 10, saía de casa ás 7 e ainda me achava uma super privilegiada porque descia confortavelmente
no ponto final e ia estudar na universidade dos ricos. Eu era.

Lembrei desse tempo por causa do coração aí em cima, que encontrei em busca no Google. Me lembrou o profeta,
acho que a cor, acho que o rabisco sei lá, e também porque hoje, recebi um mail tão gentil, tão caloroso do meu
passado. Minha mestra em Teoria da Comunicação e em tantas outras coisas na vida, me escreveu dando notícias,
perguntando, falando bem. Fiquei tão feliz, me deu tantas saudades. Acho que vou passear de 996 no
engarrafamento qualquer dia : )

Beijo Lucia.


quinta-feira, julho 10, 2003





Fernando Angulo.
Conheci na Vigna.



O coisas a dizer, ficou pra hoje:))

Foi até legal demorar pra dizer as coisas, porque rolou a maior brincadeira de
suspense nos coments:) Than nan nan nannnn...Pena que não é nada demais e vai
rolar o maior anti-clímax mas...Hilda Maria, quem é Sonia? Só no próximo capítulo, hohoho.

Agora, antes que passe muito tempo e as coisas percam o sentido - quem tem blog sabe - vamos as coisas: :)

Quero agradecer ao Fernando Cals e ao Cesar Valente. A um, pela delicadeza e
ao outro pela gentileza : )

Novos links no an.temp.im.. Interlóquio , Aos Extremos, Observador, Talk on Corners,
Epifanias. Depois vem mais. Tenho conhecido muita gente de novas vertentes, pra mim,
da blogosfera. É muito bom participar disso e ver que cada vez mais a nossa aldeia é o planeta.

Agora a Sonia, Hilda Maria:))

Recebi um mail com a notícia sobre um curso de Sonia Hirsh que vai ser um sonho.
Quem é aspirante a natureba como eu, não pode perder. Dê uma olhada no programa;
rola alimentação, meditação, e quadrado mágico, ou seja, maravilhoso:)

Na primeira aula é olhar para si
Na segunda, olhar para os alimentos
A terceira junta o de fora com o de dentro
A quarta vai um pouco além da comida

Meditando na cozinha com Sonia Hirsch, em agosto, no Rio de Janeiro.
detalhes: www.correcotia.com/cursos


Esse ultimos dias têm sido de resolver questões no mundo analógico.
O computador fica ligado e eu venho aqui rapidinho, mas tou quase sempre away.
Mas já volto. Tenho coisas a dizer:))))

quarta-feira, julho 09, 2003

segunda-feira, julho 07, 2003




Universos. Meus : )


Tou mais no ICQ. 165288252.


Tive um final de semana ótimo, espero que voce também. Nada demais, coisas que acontecem
sempre só que com outra cor. Só não pude publicar, o que foi pena, pois quando chegou a hora
de dizer: ah, que legal... vou colocar no blog, já eram meia noite e vinte de domingo pra segunda,
então, fui dormir:)

Uma das coisas legais que aconteceram, foi que, sexta feira, uns dos meninos da banda veio
dormir aqui. Neon é o vocalista e compositor e filho do Mazinho meu amigo que é baixista. Dei
muita risada com os meninos, rolaram altos papos também, me senti naquele programa, alta
madrugada, altas horas sei lá, com aquele cara que já é velhão mas é adolescente, sabe? Um barato.

Houve momentos de emoção, como dizia Dodge, "aquele momento da pieguice necessária ao
funcionamento normal da vida", quando fiquei observando os meninos, sobre o que eles falavam
e me toquei que meninos, só pra mim mesmo, que sou uma monga, porque todo mundo está fazendo
18 anos, esse ano. Felipe está fazendo vestibular, Deus me livre. Me deu aquele calor no coração, de
ver o caminho da vida, de perceber o futuro e só não ouvi violinos porque eles estavam escutando Megadeath.


Vida Blogger.



Seven Vitalities of the Creation - Peticov


Universos. De Heloise :))


Post copiado de Claudia Letti, importante:

Dizendo não à impunidade

A impunidade que matou Gabriela, mata pelo menos 105 inocentes por dia no Brasil.
Uma das maneiras de dar um basta nisso é assinando essa petição. Com um milhão
de assinaturas será possível enviar ao Congresso uma emenda popular modificando as
leis penais! Para assinar e saber mais: http://www.gabrielasoudapaz.org


...Por isso hoje eu acordei com uma vontade danada
de mandar flores ao delegado
de bater na porta do vizinho e desejar bom dia
de beijar o português da padaria... Lalari lala : ))


Não perco. Hoje na AllTv, o Blog'in'Roll, ás 20 horas, com Rossana Bocca Fisher,
do Wumanity e do Caos ; )

sexta-feira, julho 04, 2003




Mais uma palavra nova dos tempos modernos, gostei!
Agora quando for mencionar alguma pessoa que não tem blog vou chamá-la de Unblogged.

Post completamente roubado do Let's que viu aqui. Gostei : )
Se bem que já tem gente deixando a url do Flog, nos comentários.
Acho que mais um pouco e vai ser Unflogged : )





De Waking Life.


Vamo' pro segundo tempo : ))

quarta-feira, julho 02, 2003



Experimente ficar um pouquinho triste na web. É amor por todo lado. Muito bom.
Os problemas continuam mas eu, tou novinha em folha.:)) Valeu viu?



Hoje fui ao médico em Copa, na Ação pelo Semelhante e depois fui almoçar com uma web
amiga querida que não via desde o ano passado. Felipe que saiu mais cedo da escola e já
ia até ao bairro comprar baquetas e encontrar a Nikki, acabou dando um pulo onde eu estava
e conheceu a minha amiga a...Megan! Yeah: )

Ela foi muito querida com ele e ele, todo querido com ela. E eu, fiquei toda boba com os elogios
ao meu filhote. Depois, eu e Meg, fomos 'fazer' um japones no Tanaka. Já de tardinha acabamos
emendando um passeio por todo o posto 4. Ver vitrines, rir das histórias que a Megan conta, foi
muuuuito bom. Tava mesmo precisando de um hiato desses. Além disso ainda recebi três presentes
surpresa. O primeiro foi quando Meg resolveu ligar do Cafeína para a Claudia Letti, com quem falei
pela primeira vez. Falamos muito rapidamente mas Claudia é dona de uma voz calorosa, amiga.
Depois, quando chegamos em casa, Meg recebeu uma ligação de Adriana Paiva, dona do
Foco Seletivo e do Collectanea com o qual colaboro, ou tento : ) e que ficou de me ligar depois,
pra falarmos sobre fotografia. Legal! Papo que não acaba mais. E por último, quando já estava me
despedindo, o telefone tocou novamente e era a Nancy querida do Taperouge! Ela ainda
não voltou com o blog mas ele, foi o primeiro que visitei desde sempre e ela foi a primeira que fez um link
pra cá - o primeiro a gente nunca esquece :) fora isso, a qualidade do blog de Nancy é muita e faz falta.
Tenho saudades. Ela é muito querida pra mim e foi ótimo falar com ela assim, inesperadamente.
Conversamos bastante e uma das boas novidades foi o site criado por ela e pelo Fábio dedicado
as ferramentas da profissão de escritor e tudo que envolve esse ofício. Vale uma visita de, no mínimo,
horas ao www.paragrafo.org. Tou com ele aqui numa janela até agora.
É sempre muito bom ter contato com o resultado de um trabalho feito com o cuidado e a qualidade
que ela e ele sempre imprimem a tudo o que fazem. Beijo Nancy.



Ou seja quer se socializar na web? Visite Meg. Megan é um sucesso!
Por falar nisso: Meg, olha pra Lagoa Meg :)))



Ei, amanhã, quinta feira, dia três de julho? O tempoimaginario faz um ano:)








Dançar para não dançar. A foto peguei no Alberto.

terça-feira, julho 01, 2003


Pra mim, o que a vida tem de maravilhoso é o inesperado. E o que ela tem de horroroso também.
Está tudo bem e, de repente, problemas, más noticias, descontroles, imprevistos, gritos, gente
chorando, gente com raiva, mesquinharias, injustiças, covardias á escolher, impotência. Uma
vozinha interna me diz, salve-se enquanto ainda há tempo. Mas eu não tenho pra onde ir, essa
é a minha vida. É minha. Não quero outra, sou eu integralmente com a minha vida e com o que
ela tem de bom e ruim e não mais que isso. Eu não quero fugir eu quero resolver. Tudo bem,
tou exagerando. Não aconteceu nenhuma tragédia, só são as atribulações normais da vida mas,
a verdade é que ando mais sensível do que o normal e assim, tudo se complica. Tudo o que eu
queria era me esconder em algum colinho gostosinho até passar essa histeria coletiva da qual
sou obrigada a participar. Ai, ai, como dizem os amigos: respire. Hoje é um daqueles dias em
que a gente se pega dizendo, moço, dá pra entrar na minha frente aê e resolver tudinho enquanto
eu durmo? Olha eu exagerando de novo.

Enfim, tou aí. As vezes em silêncio, ás vezes me escondendo, ás vezes com medo mas tou. Não
me retirei da vida ainda não. E, a despeito dessa maluquice generalizada por aqui - que no final
das contas, dá até pra gente rir - hoje consegui extrair uma coisa muito boa do dia. Acordei com
Maria, inspiradíssima na cozinha, num tal pica e descasca, que eu não via há muito tempo. Quer
saber? Acho que essa moça gosta de ver o circo pegar fogo. Mas nessas, hoje almocei arroz
branquinho, feijão preto bem temperado, batatas coradas no azeite de alho, cubos de abóbora
ao vinagrete, couve á mineira; antes, salada de três alfaces, agrião, maçã e pepino japones
com molho de limão e ervas. Sobremesa? Torta de banana com coulis de maracujá.

Pobres franceses que precisam lançar mão de caramujos. : )

23:06 update :)) Desculpaê o pessoal que gosta dos caramujinhos.