quinta-feira, agosto 08, 2002
Enquanto isso, mais Evasão. Dessa vez, maldades rápidas:
Nada mais politicamente correto do que o politicamente incorreto. Por quê? Simples: o pensamento monista-conformador precisa de antagonismos demarcados. É um raciocínio que demanda mocinhos e vilões. Tão idiota quanto ser 'bonzinho' é vestir a capa do 'malvadão': aquele, coitado, é um mané, mas este é um mané que ainda não se encontrou com sua verdadeira essência de anta.
***
Thomas de Quincey, romântico fumador de ópio, vinga-se do racionalismo num livro chamado 'Os últimos dias de Emmanuel Kant'. Descreve Kant já esclerosado, babando na gravata, chorando porque o passarinho não cantou. Mas não deixa de ser consolador imaginar que, se Kant, o maior cérebro de todos os tempos, fez xixi nas calças, ainda chegaremos lá.
***
Nunca vi um pombo copulando com uma pomba. O pombo faz aquele barulho bisonho - 'gruuuu, gruuu' - , e a pomba sempre dá um jeito de fugir do nosso valadão. São coisas como essa que nos tiram a alegria de viver.
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3/12/2001 17:30
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Feliz Aniversário, José.
Que bom que você gostou dos ratinhos : ))
Fe te manda um abraço.
Vi no DVeras.
Burningman.
"Uma comunidade temporária que se reúne no deserto pra fazer arte."
Deve ser uma espécie de loucura santa, com artistas de todos os cantos do planeta
interagindo e criando direto, tipo, cadeia alimentar artística : ))
Deve ser inesquecível.
quarta-feira, agosto 07, 2002
Dominique, não resisti. Peguei.
"Uma criança no uniforme da escola no banco de trás de um gol vermelho olhando atentamente para o céu,
pensativa e parecendo preocupada; um carro funerário saindo do Araçá rapidamente, quase batendo com um
taxi que tenta apanhar um passageiro, o motorista do carro funerário colocando metade do corpo para fora
para xingar com o outro; duas garotas encostadas num poste em frente as barracas de flores
na doutor Arnaldo, uma tirando a sombrancelha da outra enquanto uma cliente metida numa roupa
com combinação vibrante de verde azulado e carmim se debruça sobre um vaso cheio de rosas brancas;
um jovem homem num terno escuro segurando uma maleta que distraidamente ele balança de um lado
para o outro, lhe dando o ar Infantil que o garoto do banco de trás do gol vermelho não possuia.
E o outdoor no topo da avenida anuncia: "á venda no Carrefour, Hope" (esperança)."
Intervalo Propaganda:
Li em outros blogs que a Fluminense FM está de volta.
Será que é com o mesmo pessoal?
Eu me lembro que a primeira vez que eu ouvi Lobão, Paralamas, Titãs, Barão etc. foi na Maldita. :)
Fui ver se encontrava notícia da reabertura da radio e encontrei isso:
"Era uma rádio totalmente de esquerda, que respeitava a inteligência do jovem.
Cobríamos desde campeonato de surfe até greve de médicos", descreve Luiz Antonio Mello.
Hahaha, é verdade! A primeira vez que eu ouvi e prestei atenção na palavra greve, foi pela Maldita.
A greve era justamente a dos médicos e eu estava em Itacoatiara vendo o campeonato de surfe.
Não me lembro nem quando, nem como acabou, nem porquê.
Eu já estava em outro universo de coisas.
Mas a Fluminense foi um furacão na vida da gente naquela época, com certeza.
Me lembro de uma festa que teve em Itaqua, era aniversário da radio.. eu acho..Putz!
Voces, meninos de hoje em dia, não sabem de nada: aquilo era o que podia se chamar literalmente de agito :))
Blz :)
Meu coração não se cansa
De ter esperança
De um dia ser tudo o que quer
Meu coração de criança
Não é só a lembrança
De um vulto feliz de mulher
Que passou por um sonho meu sem dizer adeus
E fez dos olhos meus um olhar mais sem fim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo em mim.
Caê.
Coração Vagabundo.
Nando conseguiu a façanha de listar as 60 musicas que fizeram parte da vida
de todos nós, nos ultimos 30 anos. : )
Edge.
O único site do universo onde você pode ver os grandes cientistas da atualidade
de bermudas, às gargalhadas. : ))
E o pessoal do jornalismo, hein?
E a sandalia lindinha do Denis Overbye, do NYTimes, hein?
O que voces tem a me dizer sobre isso?
Sem sono, sonho
Bali por causa da massagem e das cangas.
França por causa da Maison Guerlain, das sapatilhas Repetto e da Côte d'Azur.
Itália por Florença e por causa dos tomatinhos.
Escócia por causa do Sean Connery.
Russia por causa do avião do Lulu Santos.
Los Alamos por causa das galáxias.
Espanha pra jantar ao sol pelas 9 horas da noite.
California por causa de Esalen.
Esalen por causa de Bateson, Capra, Grof, Rolf, May, etc.
Nova York por causa do Empire State Building
Empire por causa de "A Love Affair",
sem chegar ao parapeito por causa do medo de altura.
Vergonha do medo de altura por causa do pai, comandante de avião.
Assagioli para explicar essa situação.
Bali por causa da massagem e das cangas.
França por causa da Maison Guerlain, das sapatilhas Repetto e da Côte d'Azur.
Itália por Florença e por causa dos tomatinhos.
Escócia por causa do Sean Connery.
Russia por causa do avião do Lulu Santos.
Los Alamos por causa das galáxias.
Espanha pra jantar ao sol pelas 9 horas da noite.
California por causa de Esalen.
Esalen por causa de Bateson, Capra, Grof, Rolf, May, etc.
Nova York por causa do Empire State Building
Empire por causa de "A Love Affair",
sem chegar ao parapeito por causa do medo de altura.
Vergonha do medo de altura por causa do pai, comandante de avião.
Assagioli para explicar essa situação.
segunda-feira, agosto 05, 2002
Tá. Podem até dizer que que eu só falo no blog da Rosana nos ultimos dias mas, na boa,
dá uma olhada nesse post, e me diz se dá pra deixar passar em branco. : )
domingo, agosto 04, 2002
Esfriou bastante por aqui.
Já falei que minha vida é uma trilha sonora?
É. Música é minha água, meu equilibrio.
Pra esquentar o domingo, Blas Rivera e
acabei de baixar Adios Nonino numa versão gravada
no Central Park.
Um escandalo :)
O Teste da Semana:
Your Results:
Paranoid: Low
Schizoid: Moderate
Schizotypal: Moderate
Antisocial: Low
Borderline: Low
Histrionic: Moderate
Narcissistic: Moderate
Avoidant: Moderate
Dependent: Moderate
Obsessive-Compulsive: Low
Ha, mané, ou eu ou esse teste está mentindo, eu não sou tão normal assim não.
Querido Leitor
Algumas coisas que eu gosto:
Eu gosto de ...”gente fina, elegante, sincera, com habilidade pra dizer mais sim do que não.”
Gosto de pessoas que vivem através de seu trabalho, que trabalham pelo exercício de melhorar, gente que primeiro é humano, depois é identidade social: gente que aparece pelo seu trabalho. Gente que não quer ser maior que seu ofício.
Eu gosto de acreditar em generosidade, gosto de acreditar que existem pessoas encorajadoras, que estão aí pra construir, elevar, facilitar, apoiar, servir de continente, que formam uma rede de segurança pra não deixar a humanidade cair no abismo.
Gosto de acreditar na universalidade da vida, gosto de acreditar em sincronia, sintonia, o padrão que liga, olhares refletidos, harmonia, reverberação, transformação, evolução.
Eu gosto de acreditar em empatia, simpatia, inteireza, desprendimento, simplicidade, inspiração, entusiasmo, benevolência, confiança, serenidade, imaginação criativa.
Eu sei,
“You may say I’m a dreamer
but I’m not the only one.
I hope some day you’ll join us,
and the world will live as one”
Querida Rosana, esse post é pra você.
Certa manhã acordei e decidi olhar pela janela, para ver onde estávamos.
Estavamos sobrevoando a América e, de súbito, vi neve, a primeira neve que víamos em órbita.
Luz e pó, a neve se confundia com os contornos da Terra, com o veio dos rios.
Pensei: outono, neve – as pessoas estão se preparando para o inverno.
Alguns minutos depois, sobrevoávamos o Atlântico, depois a Europa e, então a Rússia.
Eu jamais visitara a América, mas imaginei que a chegada do outono e do inverno é a mesma,
tanto lá como em outros lugares, e o processo de se preparar para eles é o mesmo.
Então percebi, de repente que somos todos filhos da nossa Terra.
Não importa o pais para o qual olhemos. Somos todos filhos da Terra e devemos trata-la como a nossa Mãe.
Cosmonauta Soviético Aleksandr Aleksandrov
Em The Home Planet
sexta-feira, agosto 02, 2002
Menu do almoço de hoje:
Arroz, purê de batatas, e frango a la Mauíra.
Peitos de frango cortados em pedaços grandes, apresentados num molho de tomates rico
e saboroso, com ovinhos de codorna, azeitonas pretas e salsinha.
Uma vergonha.
Neguinho disputando o último ovinho de codorna do molho.
Include as visitas.
Comida caseira: amor de Maria.
Ps. Sobremesa: Merengue de Banana.
È. Aquele com aquele creme amarelo, a banana em calda
e o suspiro por cima, iêba! : )
Tem gente que você admira há anos, vê na televisão, vai a estréia, fica com vergonha de chegar perto,
de tão sábio, profundo e sensível, mas quando você conhece, percebe em l5 segundos,
que é mais uma tristeza de tanta arrogância,
que algum desavisado fica repetindo que é um super artista e você acredita?
Pois é, isso acabou de acontecer comigo.
Menos um pra minha lista de adoráveis.
quinta-feira, agosto 01, 2002
Fe está na minha frente, ostensivamente, colocando a batata frita no pote de mousse de chocolate.
Feliz, se deliciando com batata frita escorrendo mousse de chocolate. Mas, tá na cara,
a alegria maior é ver minha expressão de entojo..
Por que adolescente é assim?
Eu preferia que ele fizesse uma tatuagem..
ops!
Esse post da Meg me lembrou uma música:
E eu quisera ser só eu, quando o mundo era menor
E hoje eu sei, que sou mais eu
Prá melhor ou prá pior
E eu vou seguindo alguns sinais
Que primeiro eu inverti
Mas quando puder olhar prá trás
Você vai brilhar ali
Perigo na esquina
Proibido parar
Antes de chegar a mim
Minha vida absurda
E a terra a girar
Quem escuta o meu sim?
Quem sabe um dia eu lhe descrevo
Estes círculos que penso
Ao navegar por certos trevos
Em que os sonhos são mais densos
E às vezes alta madrugada
Ficam dúvidas com tudo
Talvez o fim seja nada
E a estrada seja tudo
Perigo na curva
Proibido parar
Antes de chegar a mim
Minha vida absurda
E a terra a girar
Quem escuta o meu sim?
Quem escuta o meu sim...
Blz. : )
O Meu Sim.
Marina Lima e Antonio Cícero.
Fiquei feliz ontem quando fui ao Livro de Visitas da Meg.
Por conta de uma mensagem que deixei lá, ela disse que, “pessoas como eu,
além de darem presentes, também trazem em si outros presentes”.
Isso me fez feliz: saber que, de alguma forma, dei um aditivo, um plus de alegria, à vida de alguém.
Uma solução melhor. Saber que meu olhar sobre a vida de alguém, produz facilidades, uma face mais positiva.
Um bom olhado, quem sabe? Física quântica explica : )
A vida já é tão pesada com suas misérias cotidianas; a gente é tão consciente de ódio, de desesperança,
convive estreitamente com amarguras, medos, limitações afetivas, que não é necessário alertar ninguém
para as prisões e rasteiras da vida.
A gente já sabe.
A infelicidade é sempre muito mais fácil; está aqui, ao alcance da mão.
E já sei que também é mais fácil ter alguém, com ar de superioridade mal disfarçada
ao afirmar sobre meu inferno astral, meu carma, sobre o que fiz errado, meu baque, a traição, a derrota , o acidente.
Por que é tão mais veemente a negação?
Por que a gente sempre confere maior importância a quem aponta nossas perdas,
quem nos promete um futuro de privações e atentados?
E por que quem diz sim, quem quer ver aceitação, sucesso, está sempre
correndo um alto risco de ser considerado piegas, simplório, ingênuo,
digno de não mais do que condescendência?
Eu não ligo.
Minha vida é cheia de dores, derrotas, frustrações. Como a de todo mundo.
O que me faz minha vida funcionar, ainda, é ver o melhor, querer o melhor, sair pela tangente do mais feliz.
Sim, existe inferno astral. Mas o paraíso subsiste.
A maior parte do tempo eu digo sim. Tem gente que escuta.
Meg escuta. : )
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