quarta-feira, agosto 07, 2002
Dominique, não resisti. Peguei.
"Uma criança no uniforme da escola no banco de trás de um gol vermelho olhando atentamente para o céu,
pensativa e parecendo preocupada; um carro funerário saindo do Araçá rapidamente, quase batendo com um
taxi que tenta apanhar um passageiro, o motorista do carro funerário colocando metade do corpo para fora
para xingar com o outro; duas garotas encostadas num poste em frente as barracas de flores
na doutor Arnaldo, uma tirando a sombrancelha da outra enquanto uma cliente metida numa roupa
com combinação vibrante de verde azulado e carmim se debruça sobre um vaso cheio de rosas brancas;
um jovem homem num terno escuro segurando uma maleta que distraidamente ele balança de um lado
para o outro, lhe dando o ar Infantil que o garoto do banco de trás do gol vermelho não possuia.
E o outdoor no topo da avenida anuncia: "á venda no Carrefour, Hope" (esperança)."
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