quinta-feira, agosto 01, 2002



Fiquei feliz ontem quando fui ao Livro de Visitas da Meg.
Por conta de uma mensagem que deixei lá, ela disse que, “pessoas como eu,
além de darem presentes, também trazem em si outros presentes”.
Isso me fez feliz: saber que, de alguma forma, dei um aditivo, um plus de alegria, à vida de alguém.
Uma solução melhor. Saber que meu olhar sobre a vida de alguém, produz facilidades, uma face mais positiva.
Um bom olhado, quem sabe? Física quântica explica : )

A vida já é tão pesada com suas misérias cotidianas; a gente é tão consciente de ódio, de desesperança,
convive estreitamente com amarguras, medos, limitações afetivas, que não é necessário alertar ninguém
para as prisões e rasteiras da vida.
A gente já sabe.
A infelicidade é sempre muito mais fácil; está aqui, ao alcance da mão.
E já sei que também é mais fácil ter alguém, com ar de superioridade mal disfarçada
ao afirmar sobre meu inferno astral, meu carma, sobre o que fiz errado, meu baque, a traição, a derrota , o acidente.

Por que é tão mais veemente a negação?
Por que a gente sempre confere maior importância a quem aponta nossas perdas,
quem nos promete um futuro de privações e atentados?
E por que quem diz sim, quem quer ver aceitação, sucesso, está sempre
correndo um alto risco de ser considerado piegas, simplório, ingênuo,
digno de não mais do que condescendência?

Eu não ligo.
Minha vida é cheia de dores, derrotas, frustrações. Como a de todo mundo.
O que me faz minha vida funcionar, ainda, é ver o melhor, querer o melhor, sair pela tangente do mais feliz.
Sim, existe inferno astral. Mas o paraíso subsiste.
A maior parte do tempo eu digo sim. Tem gente que escuta.
Meg escuta. : )



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