segunda-feira, novembro 29, 2004



Quero morar em Santa Teresa. Quero morar em Santa Teresa.
Eu quero morar em Santa Teresa...Teresa...esa..esa...eesaaa...


Mantra para 2005.




Bom dia :)

Publiquei agorinha, fotos novas no Fotógrafos Brasileiros.
Tenho o maior gosto em fazer esse blog.

sábado, novembro 27, 2004








Sonho acordada o tempo todo, mesmo quando estou fazendo as coisas
práticas minha cabeça está lá mas meu coração normalmente está voando
por aí, pelos continentes, ás vezes nem. Ás vezes estou em algum fundo de
oceano, lembrando que um dia, uma mulher disse que eu era parente de
sereia, - toda vez que eu entro no mar eu lembro disso - ou viajando num
som que não tem lugar, no espaço quero dizer, é mais coisa de uma outra
encarnação. Mesmo agora com esse monte de html na minha frente eu estava
lembrando de uma música que voce cantou e que a gente não conseguia parar
de rir e, por isso eu lembrei de voce.

Vivo esquecendo meus sapatos por aí. Vivo descalça, é a primeira providência
que tomo quando entro num lugar amigo, tirar os sapatos. E a minha falta de
direção voce já conhece, se bem que penso que não sou eu que sou sem noção,
é voce que é parente de pombo-correio; mas tudo bem, eu não ligo, pode me
chamar de criatura mais desorientada do hemisfério sul.

Get some coffee e senta aqui ao meu lado um pouquinho. Olha só, Itacoatiara
hoje estava um es-can-da-lo : ) Mar banheira, todo mundo feliz. Sol amarelo
e nuvens azuis.

Agora a lua está completamente prateada e absurdamente cheia.
Sábado á noite, primavera, lua cheia. Hoje, todos os meus superlativos
são pra voce.

Feliz aniversário Paulo.







Serviço de utilidade pública:

Está tudo meio assim? Lê \o/ BLoGGeTe



Alecrim, alecrim dourado/Que nasceu no campo/Sem ser semeado
Ai, meu amor/Quem te disse assim/Que a flor do campo
É o alecrim?

Deixa-te estar, jacaré,/Que a lagoa há de secar/
E, quando ela estiver seca,/Quero ver você nadar.

Rebola a bola/Você diz que dá, que dá
Você diz que dá na bola/Na bola você não dá

Eu não tenho pai, nem mãe/Nem outro qualquer parente
Sou filho das águas claras/Neto das águas correntes


Nossa Senhora fazia meias/De linha feita de luz
Era o novelo da lua cheia/As meias são para Jesus


Eu vi a Bia Bedran na rua ontem.

quinta-feira, novembro 25, 2004



U zeer grappig. Ik zag het paard. Ik was aan de markt.
Jij ziet de hond. Ik ga naar bed. Wij hebben geld.
Ik bracht bloemen voor u. Hij niet kust de vrouw.
Hij is dom. Ik word niet goed.

Eu estava aprendendo holandes. Intergalatic dialet, you know.





quarta-feira, novembro 24, 2004



A maturidade é a benção, é o paraiso na terra. Quando finalmente entendemos
como as coisas se processam é so fluir com elas. É uma espécie de quinta marcha
da existência.

Já tem um tempo que eu não tenho carro...já rola sexta marcha?
Computador de câmbio, essas coisas?



Eu gosto de pérolas e águas marinhas, mas principalmente de diamantes.
Também gosto daquelas rosas colombianas carnudas, vermelho rubro, de
cabo longo e camisas brancas masculinas.


O céu é considerado como yang, enquanto a terra é yin;
Fora é yang, enquanto dentro é yin;
Movimento é yang, enquanto estabilidade é yin;
Sair é yang enquanto entrar é yin;
Dia é yang, enquanto noite é yin;
Calor é yang, enquanto frio é yin;
Elevar-se é yang, enquanto cair é yin;
Pulso rápido é yang, enquanto pulso lento é yin.
Estes pares de opostos mostram que yin e yang existem dentro de todas as
coisas e fenômenos. A função é yang, a substância é yin.
A energia vital é yang, sangue é yin.

Nada não, só pensando que existem certos textos acadêmicos
que parecem poesia. Mais em textos enoooormes.

sábado, novembro 20, 2004





Martine Frank Aloha! Nando : )



Waiting is our destiny as creatures who cannot by
themselves bring about what the hope for.
We wait in darkness for a flame we cannot light,
We wait in a fear for a happy ending we cannot write.
We wait for a not yet that feel like a not ever.
Waiting is the hardest work of hope.

Lewis Smith in Dot Culture.


Quase todos os meus amigos amam a palavra. Eu não tenho amor pelos livros, apesar
de saber que sem eles eu não veria nada, e voce não saberia de mim se não fosse a palavra;
mas tenho muito pouco a dizer, tudo o que eu sinto é imagem. Vê que a imagem
é uma linguagem universal, como a literatura, só que pra mim a imagem é melhor que
a palavra ou a literatura, qualquer pessoa que enxergue pode compreeender e
sentir uma imagem em qualquer lugar do mundo Eu não preciso entender frances
ou tibetano ou holandes pra saber o que a Martine Frank viu em Tulkus.
Então, silencios.



Eu sei, eu sei... Tou sim; tou puxando a brasa pra >minha sardinha ">:))

<


"Without you/The ground thaws/The rain falls/The grass grows
Without you/The seeds root/The flowers bloom/The children play
The stars gleam/The poets dream/The eagles fly/Without you
The earth turns/The sun burns/But I die"


Musicas da Brodway. Peguei no Viagem; rádio on line, Acuradio.

domingo, novembro 07, 2004





Sacred Spaces



Se voce quiser ir a um astrólogo daqueles, fale comigo.



Fiz ranger as folhas de jornal/abrindo-lhes as pálpebras piscantes.
E logo/de cada fronteira distante/subiu um cheiro de pólvora
perseguindo-me até em casa./Nestes últimos vinte anos/nada de novo há
no rugir das tempestades./Não estamos alegres,/é certo,
mas também por que razão/haveríamos de ficar tristes?/O mar da história
é agitado./As ameaças/e as guerras/havemos de atravessá-las,
rompê-las ao meio,/cortando-as/como uma quilha corta/as ondas".

Maiakóvski



sexta-feira, novembro 05, 2004



Meu coração tá doeeendo, mas então eu li isso na Marina, olha:

"Sobre ti minhas palavras choveram carícias
Desde faz tempo amei teu corpo de nácar
ensolarado.
Chego a te crer a dona do universo.
Te trarei das montanhas flores alegres, copihues,
avelãs escuras, e cestas silvestres de beijos.
Quero fazer contigo
o que a primavera faz com cerejas."


Pablo Neruda




: )

segunda-feira, outubro 25, 2004



E lá vai Felipe



Sabe o Felipe? 19 anos hoje!
Agora em versão Pilar :)
Feliz por ser sua mãe, feliz pelo que voce me deu.
Beijos e felicidades pra sempre :)

sábado, outubro 23, 2004



Quando não tiver mais nada
Nem chão, nem escada
Escudo ou espada
O seu coração acordará

Quando estiver com tudo
Lã, cetim, veludo
Espada e escudo
Sua consciência adormecerá

E acordará no mesmo lugar
Do ar até o arterial
No mesmo lar, no mesmo quintal
Da alma ao corpo material

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando não se tem mais nada
Não se perde nada
Tudo ou espada
Pode ser o que se for livre do temor

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare


Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá para dar amor

Amor dará e receberá
Do ar, pulmão; da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão do templo espiral

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Quando se acabou com tudo
Espada e escudo
Forma e conteúdo
Já então agora dá para dar amor

Amor dará e receberá
Do ar, pulmão; da lágrima, sal
Amor dará e receberá
Da luz, visão do templo espiral

Amor dará e receberá
Do braço, mão; da boca, vogal
Amor dará e receberá
Da morte o seu guia natal

Adeus dor

Hare Krishna Hare Krishna
Krishna Krishna
Hare Hare
Hare Rama Hare Rama
Rama Rama
Hare Hare

Peguei no Jam

segunda-feira, outubro 11, 2004





Dudi Maia Rosa



Notas de viagem. A porta do quarto está entreaberta, existe uma cortina branca e uma varanda. Na varanda, uma mesa e flores e cartas. Existem cartões, envelopes amassados e jogados sobre a mesa. A luz do telefone, na espera, pisca sem parar. É vermelha também a taça de vinho sobre o aparador onde ainda bate um fio de sol, o último da tarde. O sol aqui é de um amarelo sem cor Existe aqui, tomando conta da maior parte do quarto, uma cama, forrada com finos lençóis brancos, uma cama alta e branca, como um altar. Da outra janela dá pra ver o Vaticano. O Vaticano e o meu sentimento de impasse, em relação a um lugar onde eu nunca estive; uma abóbada de estranhas visões, douradas, brancas, visões fugidias de santos e esperanças. A parede é de um branco que eu nunca tinha visto, um branco antigo, mais velho que meu País. O cheiro aqui é diferente, tudo aqui é diferente, cheio de rosas e vermelhos, mas, os vermelhos aqui são sagrados, os meus não são. Meus vermelhos são tropicais, perplexos diante de vermelhos irreconhecíveis. Só aquele eu reconheço, o vermelho que vi nos olhos daquele homem ali, sentado na cadeira azul. O homem de olhos azuis, com os olhos perdidos nos mais puros azuis. Vastos, insonháveis azuis. Infinitas distâncias azuis. Infinitas distâncias em qualquer cor. A cor da solidão é universal.




sábado, outubro 09, 2004



Anotações de viagem.

Não ha segredos, não há o que esconder, mas nem tudo, a partir de agora, é verdade.
Mas voce pode escolher, o que agora, é verdade pra voce. O divertido é que, pelo
menos uma pessoa, sempre vai saber.