sexta-feira, outubro 31, 2003



Tive umas idéias, uma idéia pra um livro, pra dois livros, tou animada a beça por elas, mas
só por dentro. São pro ano que vem. Existem umas alterações que eu quero fazer no blog, mas
tou me desviando pra outros afazeres. Escrever pra mim é um esforço então, dá cansaço. Na
verdade o sentimento é: nada. Momento nada. Depois fiquei pensando se é porque tenho
pensado em tantas coisas, são tantos assuntos que quero colocar aqui, que cansa antes. Tem o
lance do Tom Jobim, que tá rendeeeendo e tem meu encontro com a Vera, pra falar do Binot e
a história comprida, enooorme, da minhas ligações com Esalen - intrigante; todo mundo que
eu admiro e sigo, Rolf, Bateson, Capra, Grof, Lowen, etc., passou por lá, só me dei conta muito
depois, lendo a história de cada um, separadamente; isso deve siginificar algum coisa mas,
juntar essas pontas, vai dar mais que um post tijolão, acho que vai dar umas cinco telas de
leitura, é quase um ensaio. Dream on babe... E o texto bacana do Antonio Veronese, que
eu tenho que publicar aqui, esse homem bacana, que faz coisas bacanas e que além de
tudo ainda é um gato. E o tanto que eu queria dizer á respeito da Cia Aérea de Dança e da
idéia de dança popular carioca e do Centro Cultural Carioca, que eu vi nascer e falar sobre
o Rio de Janeiro e do que é ser carioca, e todos os links que derivam disso, d.o.b., e
escrever sobre o curso de jornalismo on line e hipertexto que eu vou fazer na Facom - faz gente,
é de graça, é on line é um conhecimento precioso e tem outros cursos muito bons, dá pra
fazer um seguidinho do outro - e precisava demais falar sobre homeopatia, sobre minha
experiência com essa abordagem, tem gente falando mal de homeopatia, acho que posso
esclarecer alguns pontos importantes ou pelo menos dar meu depoimento, afinal, são
desessete anos de tratamento com homeopatia unicista, sem tomar remédios alopatas -
nada contra, muito pelo contrário mas, se homeopatia não fosse efetiva, eu já tava
mortinha e Felipe também. E quero puxar um gancho pra Ação pelo Semelhante, que é
uma Ong de Homeopatia e quero falar da minha experiência com terapia corporal e
Reich e Gaiarsa, e o pessoal do C.I.O que lembrei, num papo ótimo, de horas e
horas, com uma amiga ontem, que me lembrou de um tempo muito feliz, - onde será
que está toda essa gente? E as pessoas novas que eu tou conhecendo na web, cada
blog mais bacana que e outro e os testes da semana, e os aniversariantes do mes - a
escorpiãozada rules: ) - e o aniversário de Felipe, que passou em branco e que pra
mim foi um aniversáiro de choque, choque esperado, divertido e assustador, porque
meu filho não acha mais graça em comemorar comigo não, tá certo, ia me dar um
nervoso danado, ter um filho de 18 anos, dizendo que preferia ficar com a mamãe do
que com os amigos, tudo bem mas, por um momento, me senti uma mãe judia num
filme de Wood Allen ou: meu-filho-agora-é-um-homem-e-eu-vou-ali-cortar-meus-pulsos.
Enfim, tanta da coisa, mas assim, sentar e escrever sobre cada uma, não sei por onde
começo, melhor ficar pensando em nada. Ih, e tem as fotos também, fotógrafos novos
que eu conheci, fantásticos, nos Flogs, mas, o momento é, nada. Tou num momento
nada. Nada, nada, nada. Momento nada, não ação. E eu fico pensando que não quero
causar má impressão dizendo essas coisas. Porque, apesar da borbulhação, o que têm
saído mesmo nos ultimos posts é: vida meleca, a vida está me apertando, quero colo, vou
me desconectar, momento nada......Mas não tou reclamando sabe? É só que o momento
é esse mesmo, meus amigos, momento nda. Não precisa me colocar pra cima não, eu
não tou pra baixo:) Não tou triste, tou neutra, tou só assim embolada, como voces estão
vendo. Tá tudo isso assim e mais uns ouros assuntos ainda, boiando na minha frente.
De repente alguém poderia me ajudar a colocar ordem de saída nessa coisa,
além do mais se pensar bem, momentos nada sempre são prenúncio de momentos tudo,
hein, que tal?

Da Série: ai, ai, ai muito tempo pra pensar dá nisso.

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