quinta-feira, fevereiro 19, 2009



Rio de Janeiro, 10:58 AM. Eu ja disse uma vez: da minha janela vejo a mata
atlantica e a cidade. De um lado da cortina, o cristo redentor a exuberancia
verdazul do pais tropical, do outro, urubus suicidas pousados em torres de alta
tensão, na linha de tiro, esperam. De um lado nuvens tão brancas como os
anjos, do outro, nuvem de poluição e um horizonte de gasoduto, entre eles,
carradas de tijolos e papelão. É como um espelho quebrado: imaginario,
real, imaginário, real. De vez em quando, como agora, os dois mundos
se fundem num bando de helicopteros que passam tão perto, que dá pra ver as
metralhadoras dos homens indo em direção ao infinito.

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