domingo, agosto 31, 2008
sábado, agosto 30, 2008
sexta-feira, agosto 29, 2008
Cotidiano. Está ventando pra caramba no Rio, desde de tardinha.
Minhas janelas fazem aquele barulho de filme de terror, uivo.
Nem ligo mas de vez em quando abro todas elas e parece que eu
estou vivendo no Monte Everest. Hoje meus vizinhos embarcaram
para viver a mesma aventura de Felipe, um navio e o mundo. Outra
ausência para sentir. Fico curiosa para saber quem serão
meus novos vizinhos, espero que sejam tão gente boa quanto Luana e Cássio.
Estava na cozinha, não tive fome cedo, acabei de fazer um creme de
baroa e cenourinha, uma fatia de queijo, uma taça de vinho e um filme,
melhor programa de sexta-feira não existe, e só comparável a espalhar jornais
pela cama no domingo; acho que vou ver Bella Martha que é delicioso e
desses filmes que eu já sei o diálogo. Amanhã tem Circuito das Artes
no Jardim Botânico que vai ser especialmente bacana por causa de André que
participa, aqui que legal. Encontra comigo lá, mas é mais certo na
edição da semana que vem. Agora a pouco vi a notícia do livro da Fabi.
Fiquei muito feliz e lembrei do livro que recebi dela, Crônicas de
Quase Amor, foi pelo correio, um dia, sem aviso, qdo ainda morava em
Pendotiba e o futuro era visível logo ali, nada de súbito aconteceria
a nenhum de nós, nunca. Dê amor receba amor e seja sempre o mais feliz que
puder. Estou pensando em criar um blog para acompanhar a fabricação e
montagem dos meus móveis e de tudo do ap, mas não sei, seria legal ter
uma camera. Acho que vou pedir emprestada a da Nana, ela quase não
usa e tal, não sei, primeiro vou ver como as coisas andam, se rápidas
ou naquele passo de tortuga. Ainda vou abrir o msn para adicionar
Caró e Cintia, gosto delas muito mas só falo quando estou no Twitter,
mas enjoei de lá, entonces. Acho que a primeira coisa legal de verdade
que vou fazer com minha máquina nova de costura é o forro do meu sofá
da sala. Vi um tecido de um azul que vai ficar bem legal, vou
fazer avental do chef também e almofadas, e edredons e jogos americanos
e panos de prato. Você vê, a gente começa a falar tudo que vem á cabeça
e então não sabe onde vai parar. Imitando os slogans de Marina W: Tempo
Imaginário o blog de uma mente dissociada com trilha sonora de Toninho
Horta. Vou ver meu filme.
Eu tenho 50 anos. A última vez que vi Janete eu não deveria ter mais de
5 ou 6 anos de idade, mas sempre que encontro algum escrito ou noticia
sobre ela, isso me causa um impacto, não sei pq; talvez ela me lembre de
tempos muito felizes, talvez eu me lembre de meu pai por causa dela,enfim,
talvez eu nunca saiba pq, entretanto, ela me emociona, ponto. O que aliás,
não tem sido coisa dificil, 'tou numa fase de sensibilidade extrema,
o que é bom e ruim. Hj recebi uma notícia por mail, uma super entrevista de
newsletter que assino. Muito boa até pq artesanato e decoração são matérias
que ultimamente muito me interessam. Leia aqui.
segunda-feira, agosto 25, 2008
domingo, agosto 24, 2008
Emissário de um rei desconhecido,/Eu cumpro informes instruções de além,
E as bruscas frases que aos meus lábios vêm/ Soam-me a um outro e
anômalo sentido.../Inconscientemente me divido /Entre mim e a missão
que o meu ser tem,/E a glória do meu Rei dá-me desdém/ Por este humano
povo entre quem lido.../Não sei se existe o Rei que me mandou. /Minha
missão será eu a esquecer,/ Meu orgulho o deserto em que em mim
estou.../ Mas há ! Eu sinto-me altas tradições /De antes de tempo e
espaço e vida e ser.../Já viram Deus as minhas sensações...
update: è Fernando Pessoa.
sexta-feira, agosto 22, 2008
"A cidade acalmou, logo depois das 10"... Ando com essa música na cabeça
é pq estou igualzinha aqui no Rio, vastidão, céu azul, colocando
a tudo e a todos nos lugares certos. Na verdade isso é crise. Coisas nos
lugares certos pressupõe que elas estejam nos lugares errados. Estão. Hora de
levantar acampamento. Quase morro de dor para arrumar tudo, tanto que,
já pensei que é melhor deixar tudo como está, mas pra mim não tem vida
assim, então, é como quando a gente tira um espinho da mão: dor, dor, dor,
mas depois alívio. Sobrevivi. Sobreviverei. A vida é tão mais forte
que qualquer dor. Até hoje foi assim. Ontem, no por-do-sol, estava no
Arpoador. Lá sempre parece que a vida começa, azul sem manchas,lugar
de sintonizar o mundo dentro de mim. No coração, o céu de Brasília
está em qualquer lugar.
Niterói, 28 de abril de 2005. A vida é uma espiral.
sábado, agosto 02, 2008
sexta-feira, agosto 01, 2008
Agenda da semana, dia 5 de agosto, lançamento da revista Santa, na Travessa
de Ipanema, a foto da capa #01.
Via Rioetc.
terça-feira, julho 29, 2008
domingo, julho 27, 2008
sábado, julho 26, 2008
Ganhei uma máquina de costura de uma amiga de blog :)
Então com esse lance de reformar casa e pesquisar produtos para
o De(coeur)ação fáceis de fazer e mais a minha vontade, já antiga,
de fabricar alguma coisa e ter horário de trabalho maleável, então
pronto: meu destino esta selado para esse semestre, minha vida
vai virar uma oficina-ateliê.
Pimp'n my list :) Por falar em blog, idéia da Cora, tenho minha
lista de presentes linkada no Internetc. 'Tou pimpona.
Um lance engraçado de ouvir, de quem não tem muita familiariadade com
a web é que, amigo virtual não é amigo real, hehehe.
Acabou meu curso de Jornalismo de Políticas Públicas,
Conheci pessoas ótimas, Leonardo Mello, Gullermo Planel, Augusto Gazir
Guilherme Canela, entre outros, cada um deles faz diferença real ao
planeta em que vivemos. Muito a dizer a respeito do curso, tanto que
fico afogada em sensações, insights mas sem nenhuma paciência para
organizar pensamento. De concreto o curso me deu a certeza de que não
é minha area de atuação. Não tenho as compêtencias necessárias apesar
de admirar profundamente a área. Ai, depois eu falo.
segunda-feira, julho 21, 2008
Sinto muitas saudades de Felipe, só amenizadas por saber que ele está bem e
vivendo uma dessas experiências para a vida toda. Hoje recebi um mail de Giuseppe
e Oderica, com dicas sobre Veneza, lugar em que o Felipe fica mais tempo e que
irá mais vezes. Acho que é onde o navio abastece e tal. Eles são de Veneza,
e conheci os dois aqui no Rio através da Vivi. Foram tão atenciosos que
mandaram até endereço de sorveteria de amigos, com recomendação para dizer:
Oi! Eu sou amigo do Joe e da Ode :) Isso conta, ser amigo de alguém na cidade
faz a gente se sentir menos estranho no lugar. Se bem que ser estranho em
Veneza soa muito bem, como livro de romance.
Por conta do De(coeur)ação e da minha vontade de fazer os móveis do meu
apartamento, tenho pesquisado bastante sobre movéis e objetos na web.
Comecei a pensar em fazer algumas coisas que vejo, sabe. Não vou
copiar o trabalho de ninguém mas, sinceramente? Existem objetos que são
táo simples de serem fabricados como esse porta-revistas, (eu mesmo tenho
um porta-retrato com esse design, de encaixe), que a gente faz de mdf, facinho,
que causa o maior efeito e, jamais custará, 60 dolares, fala sério.
E o De(coeur)ação, ' tá uma delícia não está não? Vocês viram o morcego que
a Vivi fez, que coisinha?
Agora vou ali e já volto que também estou pesquisando algumas dicas para o
quarto da Joana
quarta-feira, julho 16, 2008
domingo, julho 13, 2008
quarta-feira, maio 14, 2008
Laços. "Há um vilarejo ali, onde areja um vento bom". Penso em abrir com minha irmã,
um dia, uma pousada em algum lugar pertinho, quartos claros, janelas azuis, prato-feito.
Honestina. Talvez eu vá para um lugar assim quando tiver 70 anos. Não falta muito.
Adoraria. A questão é que dia desses tive um sonho premonitório. Estava confortável numa
poltrona de avião, voltando para minha casa que ficava na Itália. Voltava antes pois queria
um tempo para visitar meus amigos em Nice. Talvez aconteça, quem sabe, por enquanto, não
tenho nenhum amigo em Nice e até onde minha vista alcança, não moraria na Italia jamais,
enfim, já tive outros sonhos premonitórios, um deles foi que eu morava aqui, onde estou
agora, nesse aparente dolce far niente, mas a verdade é que eu 'tou gestando. Deve ser o
caminho..Minha vida , não se pode dizer que seja cheia de surpresas, mas nunca se pode
dizer que seja monótona. Mês passado fiquei sabendo que uma parte da minha família,
dos Rossigneux, vive nas imediações de Lyon, são merchant du vin, segundo minha prima
que esteve com eles. Prima essa que conheci agora, aos 50 anos, que me achou no Orkut,
nada comparado a sensação de descobrir que tinha duas irmãs aos 21 anos mas foi
igualmente surreal; essa mulher sem que eu imaginasse nunquinha nossa relação de
parentesco, é pessoa que admiro muito e sempre acompanhei a carreira, tá? Vida,
se tentar entender perde a delícia.
sábado, maio 03, 2008
Sobre o óbvio. Não desejo fazer parte de nenhuma sociedade, nenhuma agremiação,
turma, confraria, clube, grupo. Não necessito de aceitação ou aprovação mas de
reconhecimento. Tenho amigos esparsos, a maior parte deles circunstanciais.
Me causa estranheza e uma certa repugnância mais do que dois adultos conversando
entre si. Meus encontros precisam ser calmos. Com cada pessoa que falo meu contato
é profundo. Tento evitar esse contato mas é inevitável: em cada um de nós vive aquele mal intransponível,
a alma pequena e ver quase que sempre isso, dói. Não desejo criar raízes e nem
desejo mais encontros que me tragam aprendizados, vivências, resgates, etc. Depois de
um certo tempo, pessoas vão embora, não por vontade. Elas cumprem um papel na
minha vida, eu na delas, umas permanecem por mais tempo, outras menos, assim é.
Então, tenho especial predileção pelo sentimento de desapego. Apesar disso, sou
capaz de entregar minha vida para causa ou pessoa. Sempre esqueço de mim, poucas
pessoas entendem disso, pouquissimas vezes obtive respostas, aprendi que apesar
de estar em contato com toda a humanidade, minha familia na Terra é bem pequena.
Tenho um lugar garantido no silêncio mesmo diante do pavor e da maldade e meturma, confraria, clube, grupo. Não necessito de aceitação ou aprovação mas de
reconhecimento. Tenho amigos esparsos, a maior parte deles circunstanciais.
Me causa estranheza e uma certa repugnância mais do que dois adultos conversando
entre si. Meus encontros precisam ser calmos. Com cada pessoa que falo meu contato
é profundo. Tento evitar esse contato mas é inevitável: em cada um de nós vive aquele mal intransponível,
a alma pequena e ver quase que sempre isso, dói. Não desejo criar raízes e nem
desejo mais encontros que me tragam aprendizados, vivências, resgates, etc. Depois de
um certo tempo, pessoas vão embora, não por vontade. Elas cumprem um papel na
minha vida, eu na delas, umas permanecem por mais tempo, outras menos, assim é.
Então, tenho especial predileção pelo sentimento de desapego. Apesar disso, sou
capaz de entregar minha vida para causa ou pessoa. Sempre esqueço de mim, poucas
pessoas entendem disso, pouquissimas vezes obtive respostas, aprendi que apesar
de estar em contato com toda a humanidade, minha familia na Terra é bem pequena.
considero uma das pessoas mais felizes que conheço. As vezes é melhor seguirmos
o coração, as vezes o melhor é não colocar o coração na mesa, as vezes é melhor
ouvirmos aquela musica e só.
o coração, as vezes o melhor é não colocar o coração na mesa, as vezes é melhor
ouvirmos aquela musica e só.
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