Já disse que estou em surto autobiográfico. Só pode ser efeito do blog e do veneno da cobra que eu
tô tomando : ) Passo as horas desocupadas e ás vezes, as ocupadas, batucando no Word ou com
lápis e papel. Adoro lápis, papel sem pauta e caneta bic azul, mas isso é outro post. : ) Gostaria de
passar pro blog, mas por enquanto, a maior parte é impublicável porque, está em forma de pensamentos
desconexos em dias de vendaval, (oi, Ana, oi Nemo).

Começo escrevendo sobre astronautas e termino divagando sobre batata frita. É um link que gera outro
link e outro e outro...eu vou postar muita coisa nessa forma, acho até que vou criar uma série "links".
Está tudo misturado e urgente, saindo caóticamente, como se estivesse represado, como se fosse o
término de um tempo que precisa ser registrado.

Estou despedindo-me de mim mesma. De algum plano de mim que se tornou obsoleto, sobrando, criando
ruídos, mas que precisou existir, para me manter viva durante um tempo. Ao mesmo tempo que é funcionar
melhor, é também deixar ir uma velha conhecida, uma melhor amiga, para ser alguem que não conheço, ou
uma eu que estava esquecida.

Fazer coisas que nunca fiz, ou fazer as mesmas coisas de modo ainda estranho. Não por querer mas porque,
agora, a minha forma de funcionar é que soa estranho. Dá medo. A sensação é de caminho novo, de forma
nova, de muita mudança pra absorver ao mesmo tempo, é de adolescência.

Será menopausa? :)