quinta-feira, janeiro 06, 2005



Um pouquinho de notícias. Voltando pro natal: fui ao almoço de natal na casa da mãe esse ano.
Revi minhas irmãs, - Pata mora aqui no Rio mas Pri mora em Sampa e Bibó que não é minha irmã
mas é como se fosse em Minas -, e foi um dos melhores almoços de natal dos últimos tempos lá.
Todo mundo feliz, muitas novidades. muitos planos. Pá satisfeita com o site que ela fez pra mãe;
por falar nisso, um monte de noticias sobre ela, uma é a repercussão do artigo sobre teatro
que ela publicou antes do natal, mesmo os desafetos (desafeto é ótimo), mandaram flores e tal,
e, abriu-se uma discussão de fato á respeito do assunto que, até onde eu pude perceber incitou
algumas ações, um movimento, algo de concreto, enfim, o artigo está aqui no textos enoooormes.
Importante ler, mesmo pra quem não tem nada a ver com o meio, como eu, por exemplo. Outra
da mãe: rolou um livro novo sobre Shakespeare, é claro, o título é "Reflexões Shakespereanas",
é claro :) Levei uma surpreedente bronca porque não fui à noite de autógrafos, mas poxa, na
próxima eu vou, prometo, pelo menos o meu livro estava lá me esperando; vou boiar, mas vou ler.
Esse ano deu tempo de conversar com Bibó que vem a ser meia irmã das minhas meias irmãs - isso é
muito divertido - e colocamos três natais de conversa em dia, sobre trabalhos, idéias, vida, mundo,
coisas, filhos e receita de bavaroise de framboesas. Fizemos um acordo, ela e eu, pro natal do ano
que vem, se der certo eu conto, mas só no natal :) Revi Jorge um dos primos da mãe. Jorge é o verdadeiro
cavalheiro, é simplesmente encantador, nos seus 88 anos muito bem vividos, ele me lembra
todas aquelas deliciosas expressões francesas, do tipo, savoir faire, joie de vivre, etc. Me senti uma
rainha enquanto conversava com esse homem, tal a gentileza e compostura, eu realmente gosto de
ser tratada de forma diferente só por ser mulher, além do que, Jorge me fez revelações, esse é o
termo, a respeito da minha família. Me contou coisas sobre meu pai e meu avô que só quem
conviveu de fato saberia e fiquei emocionada com essa conversa. Por falar em conversa e
por falar em francês, esse ano, a nação francesa estava lá :) J.L com amigos e parentes,
a embaixatriz com filhos e amigos. Sempre que eles estão no Brasil vão pra lá. Eles não se convencem
de que o meu francês se limita a oui, merci, e por moi aussi, e ficam falando comigo sem a menor
cerimonia todo o tempo, contando casos extensos, e franceses falam rápido pra caramba.
Eles acham que porque eu tenho Rossigneux no sobrenome, entendo o frances perfeitamente, é atávico.
De qualquer maneira, conheci franceses com enorme senso de humor, mesmo sem entender
muita coisa eu ri o tempo todo. Ano que vem tem mais, eles disseram e soou quase como uma ameaça.
No final ficamos eu e Patricia conversando sobre nosso pai, voltei pra casa feliz e asssim fiquei até
as tisunamis. As tsunamis, o turning point do planeta, mas isso é papo pra outro post e outras coisas
estão acontecendo também com Felipe, com gente que está voltando, gente que ia ficar e está indo
embora, surpresas no icq, nossa! Tenho muito o que registrar, mas, faço depois. Agora eu trabaho.
Por enquanto.

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