segunda-feira, julho 08, 2002



Tenho amigos que mistificam a sintonia. Parece coisa que só se conhece em estado de contemplação, coisa que, para acontecer, precisa ser abordada de forma grave, por se estar na presença de algo intangível, de alguma coisa fora de nós, na presença de um deus que não se explica nem se alcança. Uma complicação.
Mesmo conhecendo os blogs há pouco tempo, sei que essa posição cairia por terra se eles navegassem por aí, por algumas horas. (Ou então surtavam de vez e, na sequência, acendiam umas velas no monitor hehehehe...:pra quem faz OOmmmmm pra escova de dentes, isso é normal...mas isso é outro post.)

Aqui, sintonia é coisa tão natural, acontece todo dia. Gente que não se conhece, que nem se linka, que não sabe que o outro existe, mas que pensa as mesmas coisas, faz as mesmas perguntas, começa a ir pelo mesmo caminho, no mesmo tempo.
Pra quem estava de fora, como eu, ver acontecer era pura diversão. Começar a participar é um delícia. Um exemplo simples é o de hoje.
Ontem, passei o dia in-tei-ri-nho pensando no Fernando Pedreira. Sei lá porque.
Fiquei lembrando de um artigo dele, que foi motivo de aula, varias discussões e horas de papo furado.
Papo furado do bom, diga-se de passagem. E foi tanta lembrança que eu resolvi procurar o artigo pra colocar no blog. Pra ter perto, quando quisesse ler de novo.
Hoje, quando eu entrei nos blogs, quem é que estava na Cora?
Ele mesmo. Muito legal!

Então, aí vai o artigo dele que eu gosto muito e que durante algum tempo da minha vida foi explicação pra tudo.: )
Aqui.



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