quinta-feira, dezembro 05, 2002
Da Série Traumas de Infância:
Inspirada no post do Inagaki, Reminiscências.
Do Inagaki:
"Quando eu era criança, assisti a uma reportagem sobre um tal "morto que riu". A matéria relatava
que durante um velório um dos presentes resolveu tirar uma foto do morto dentro do caixão. No entanto
quando ele foi revelar os negativos levou o maior dos sustos, porque o morto aparecera sorrindo na
fotografia. Até hoje sinto calafrios toda vez que lembro da cara do finado (sim, o Fantástico exibiu o
retrato do mesmo no final da matéria).
A propósito, eu também tinha medo de qualquer reportagem apresentada pelo Hélio Costa."
Dos comentários do Inagaki:
"Quando eu era criança... meu pai dizia que se meu umbigo se desparafusasse, minha bunda cairia.
Passei anos acreditando nisso e chorava quando alguém colocava a mão no meu umbigo... até hoje
sofro. Não suporto que ninguém olhe para ele.
Adorei seu blog.
Vai lá conhecer o meu.
bjo
[#] Ana" (w) em 04/12/02 12:42
O meu:
Quando eu era criança me achavam esquisita e resolveram me levar ao psicologo.
Descobriram que eu tinha qi alto. Não sabia o que era isso, mas devia ser ruim porque passaram a
falar baixinho e a me olhar fixamente em qualquer festinha de família que eu fosse. Então, um dia,
quando eu tinha 10 anos, meu primo disse com uma cara muito maldosa que isso era inteligência
demais e que ele conhecia a história de um garotinho inteligente, de Friburgo, que aprendeu a tocar
violão sozinho e tocava músicas que ninguém nunca tinha ouvido por lá; por causa disso, a mãezinha
dele colocou as mãozinhas dele na torradeira pois, é claro, uma coisa assim, só poderia ser porque
ele estava possuído pelo demônio, que era o que estava acontecendo comigo.
A partir desse dia, em toda oportunidade que surgiu eu tentei parecer o mais burra possível e quando,
sem querer, aparecia com a solução para algum problema imbecil, sempre disfarçava com um erro
bem grande na sequência. Faço isso até hoje.
Eu sei lá, por via das dúvidas...:)
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