quarta-feira, dezembro 11, 2002



Titina subia o morrinho atrás da casa com os seus ingredientes, o banquinho e o alguidá.
Sentava-se à entrada do bambuzal e me chamava:.. vem cá Iemanjaziiiinha... E lá ia eu,
coração espalhado, me sentindo uma rainha. Titina amassava o pão enquanto ouvia o vento.
Titina me ensinou o silêncio. Ficou a receita do pão docinho, as roupas brancas, o baúzinho.
Tudo nela era pequenininho, menos a humanidade.



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