sábado, agosto 31, 2002
Ai Marina, acho que Ana Cristina tá por aí, sabe?
Eu ainda não tinha lido o Blowg hoje e acabei de fazer um post sobre ela
aí embaixo, justamente do trecho sobre suicidio, do meu jogo do curriculo, que eu continuo sem conseguir linkar.
E voce fala sobre ela aí, nos suicídios. Sintonias da web...
Até hoje eu realmente tenho a sensação que eu deveria ter falado.
Mas..
Mas nada. Vamos continuar daqui.
Amor, muito amor, pra mãe dela, pro pai, amigos,
todo mundo que a amava muito, e que deve ter sentido uma impotência, onipresente, onisciente,
visceralmente maior do que a minha.
Nem se fala.
Uma coisa triste do meu Jogo do Currículo:
"Conheci seis pessoas que cometeram suicídio
Uma delas era poeta e dias antes comprou meu carro".
Eu me lembro da figura dela, entrando no meu apartamento, com olhar de dúvida.
Loura, não frágil mas, fragilizada, até mais, pelo contraste com a amiga que a
acompanhava; morena, alta, de caráter forte, dessas pessoas que olham nos
olhos até pra aceitar cafezinho, (depois eu entendi o porque de toda aquela
necessidade de contato, ela precisava estar muito atenta).
Eu me lembro da atitude dela em relação à amiga que veio comprar
meu carro: protetora, cuidadosa, sempre justificando alguma coisa.
Me lembro de ter olhado pra ela, aquela mulher magrinha, clara e,
em algum momento, ter estabelecido os sinais.
Afinal, eu já tinha passado por situações de suicídio.
Eu percebi nela, aquela aura de limite, que eu já tinha visto antes.
Aquela mulher que enquanto me perguntava sobre a documentação do carro,
me perguntava se eu era feliz? Me perguntava, porque a minha vida era feliz?
Não com essas palavras, mas com essa intenção, meio perplexa com a minha felicidade.
Eu queria ter dito a ela alguma coisa, naquelas vezes que a gente se encontrou.
Queria ter dito, não faça, não pense. Eu me lembro de ter ficado nervosa na
presença dela e a amiga notou meu comportamento. Ela jamais saberia o porque.
Mas como dizer a alguém que veio comprar seu carro que você está vendo a dor
dela e que você sente no fundo de sua alma, todo aquele vazio insuportável,
porque você entra na alma das pessoas sem querer?
E eu queria estar enganada, e eu me convenci que eu estava enganada.
Ela estava tão feliz: - "É meu primeiro carro", e ela tinha morado em Londres,
e tinha amigos, e trabalhava na Globo, então, a maluca era eu, graças à deusa,
que ficava vendo suicídio, na mulher que veio comprar meu carro.
Projeções de minha própria história de vida, das mortes pela qual passei, impotente.
Mas não. A dor dela era real e foi mais forte.
Será que eu devia ter dito: olha, você veio comprar meu carro,
mas você quer tirar sua vida, porque?
Assim na lata, porque, pra dizer uma coisa dessas, não pode ser diferente
não tem como ser diferente.
Donde veio tanta dor, você sabe? Não é melhor descobrir a morrer?
Será que ele ia dizer: eu só vim comprar seu carro, você é louca, é?
Será que a amiga dela ia me atacar, me empurrar contra a parede,
assustada: não fale!?
Será que eu podia ter feito alguma coisa?
Não falar pra não parecer maluca. Eu fiz isso tantas vezes.
Eu carrego isso comigo até hoje. Eu devia ter falado. Hoje eu falo.
Eu queria ter falado. Talvez nem adiantasse, era o mais provável.
Talvez eu passasse por maluca, era o mais provável. Mas, eu devia ter falado.
O carro era um fusquinha cinza, recém-saído de um consórcio.
A poeta era Ana Cristina Cesar.
A história todos conhecem.
È. Tristeza organica sim. A gente é uma coisa só. A tristeza não parte
só de questões emocionais. Existe tristeza física. A sensação de tristeza
que parte de uma causa física. Uma pessoa sem essa consciência, se não
estiver atenta ao fato de que a gente também pode ficar triste fisicamente,
vai achar que é fragil emocionalmente, que tá tudo bem mas, que ela está triste
não sabe porque, e então vai achar que tem tendência pra depressão, que a
vida não presta, e que ela é uma m de pessoa instável, incompetente
emocionalmente e não pode confiar em si mesma e então "eu vou pra terapia",
etc, etc., o que piora tudo; quando na verdade, tomar um solzinho,
movimentar o corpo adormecido, começar a prestar atenção no que o corpo quer,
no que voce-corpo precisa, resolveria.
Eu estou, nas ultimas semanas, muito contida, por causa de um trabalho.
Fico 53 horas por dia no computer, tem as variações hormonais normais
de uma mulher, enfim, eu tenho estado desatenta de mim mesma, fisicamente.
Em cima disso, teve o final de semana passado, que eu saí pra ir a festa, dançar bastante
e voltei mais cedo pra casa, por causa daquela mulher que me hostilizou, aliás
daquelas mulheres, e depois no domingo, eu saí pra caminhar e encontrei
com a Helô, que me falou da morte do Dodge e então eu parei a caminhada
e voltei pra casa e fiquei deitada imobilizada em vez de colocar a dor pra fora,
ou seja, tudo meio que conspirando pra eu ficar quieta, na maior contenção física.
E eu não me toquei á tempo. Conclusâo? Dor, dor, dor :)
Agora eu tenho que ter serenidade porque organismo não é que nem o
pensamento que se detecta o problema e, pa pum, está resolvido.
Não é pacotinho de energia, é unidade de carbono, demoooora pra
pegar o espirito da coisa :)
O problema de ficar assim, um pouco triste como eu estou, é que eu só sintonizo desgraça.
Tem que ter paciência principalmente serenidade, porque quando é assim, tristeza orgânica,
só o tempo e ficar atenta pra sintonizar coisas melhores.
O mundo não precisa de mais um ser humano canalizando tragédia.
A Bruxa tá solta no céu. É sempre assim antes da primavera.
Ontem foram 3 aviões. Dois da TAM e um no Acre, lá perto da Larinha.
sexta-feira, agosto 30, 2002
Essa semana as coisas andaram meio mal paradas por aqui.
Nada fora da rotina, está tudo bem com o Fe, é coisa minha
mesmo, interna. Acho que saber da morte do Dodge, teve uma
repercussão maior do que eu supunha.
Isso, na verdade, não era pra ser dito aqui. Não era pra ser assim.
A minha idéia inicial, ao criar o blog era, em primeiro lugar,
desenvolver meu jogo do currículo. Essa super idéia da Marina, que me
deu o pretexto para começar.
Já vinha me incomodando o fato de conversar com muitas pessoas,
donos de blogs, mas, eu mesma, não ter uma cara na web.
É muito fácil dar pitaco na história alheia quando não se tem a
mesma identidade, no caso virtual, pra também ser avaliada.
Me sentia meio mascarada, sei lá, meio numa situação confortável
de anonimato, que pra mim era muito desconfortável.
Sabe? Anonimato no mal sentido? Era como eu me sentia.
Mas achava que não tinha nada de meu a dizer, a minha vida pessoal é
inexpressiva. Quando a Marina apareceu com o joguinho, eu
pensei, ha! lembranças: eu tenho, taí o blog.
Existem lembranças na minha vida, na vida de qualquer um,
que não é coisa que se possa parar uma reunião de trabalho e dizer,
olha, sabia que eu já dormi numa casa de arvore?
Ou, conversando com uma amiga sobre a vida, sobre a vida de hoje,
encaixar que eu nadava com golfinhos..
Mas foram esses acontecimentos que acabaram dando o tom da minha vida inteira,
e que ficaram perdidos lá atrás, sem significado, por conta das atribulações da
vida de agora, até que, por causa de uma coisa assim, o blog, o jogo,
a brincadeira, venho resgatando e percebendo, que já vivi muitos momentos intensos,
bons e ruins. E vejo que escrever sobre eles, apesar de eu não gostar de escrever,
confere importância, oficializa esses momentos.
(Não gostar de escrever não é verdade, eu detesto mesmo. Não levei em conta
esse mero detalhe quando comecei o blog, agora é tarde..: )
É bom lembrar e é bom saber que eu já vivi coisas assim; até porque,
ao lembrar, me alimento de possibilidades futuras.
Me pareceu que o blog seria a medida certa e veículo exato pra isso.
Mas como diz Meg: - “Blogs tem vida própria, querida, e isso é fato irrecorrível."
Verdade. Tenho o blog há mais de um mês e ainda não escrevi uma linha sequer
sobre as lembranças do joguinho.
Coisas começam a acontecer, gente chega, fala, pergunta, o que lembra
outras coisas, eu redescobri meu gosto por imagens, minha vida é uma trilha
sonora, não poderia deixar isso de fora, lembrei que fui fotografa e não foi por
pouco tempo, foram 8 anos, que amo vidros, e parece que isso tudo faz parte
de uma outra vida. Na verdade era outra Angela. Na verdade existem outras
Angelas na fila.: )
Agora descubro que blogs além de vida própria - pois ele me diz mesmo: agora
vai por aqui, não adianta ir por ali, agora pára- eles levam a gente, querendo
ou não, a aprofundar sentimentos abafados.
Oficializar no blog que Dodge morreu, que eu não percebi a importância
dele na minha vida durante os últimos 26 anos, tem peso infinitamente
maior do que eu simplesmente pensar; ah! Dodge morreu.
Virou fato, escrito, não é só pensamento, lembrança. E agora eu vou ter
que lidar com isso.
Quem fez com que fosse dessa forma foi o blog, e eu dei uma travada.
Não estou sabendo lidar muito bem com essa exposição.
Esse blog é meu, mas tem certas coisas que eu não quero tornar publicas.
Mas o blog é publico. E eu percebi que no universo blog, as pessoas sabem.
Se eu estiver bem, postando abobrinha, porque estou em fase de abobrinha,
todo mundo vai entrar na abobrinha numa boa, e a gente vai se divertir
muito. Mas, se eu estiver postando abobrinha para tapar buraco,
porque estou sem assunto ou porque não quero assumir uma dor,
todo mundo vai perceber que estou fingindo.
Não dá pra escamotear no universo blog.
Isso é engraçado porque na vida real, dá pra escamotear numa boa. : )
Acho que esse é mais um divertido mistério, desse inconsciente coletivo
maluco, que permeia o que aparece na tela do monitor de cada um.
A gente sabe.
Então pra quem me escreveu falando das abobrinhas, eu tenho a dizer que
é verdade: eu tava enchendo lingüiça. Prometo postar abobrinha agora só
quando estiver em fase de abobrinha, quando estiver como agora, vou
ficar calada ou escrever sobre o que estou sentido dentro das minhas possibilidades.
Mas no momento, o que eu quero mesmo mesmo, é escrever sobre meu jogo do currículo.
Ver se dessa vez eu consigo.
I am Arwen Undomiel, daughter of Elrond and Celebrian of Rivendell.
I gave up my immortality for love, but it was for the hottest Ranger-King of Middle Earth.
In the movie, I'm played by Liv Tyler.
|| Which Lord of the Rings Elf are you? @ X.com ||
quinta-feira, agosto 29, 2002
Agora que eu tenho blog, posso me dar ao luxo de fazer homenagens públicas : )
Essas flores são para a mãe de minhas irmãs, que faz aniversário hoje.
É, mãe das minhas irmãs; a minha família também é moderna :))
B., parabéns, muitos anos de vida!!
Saiba que, apesar da gente se ver pouco, tenho muito carinho por você,
por ter sido acessível e sempre ter facilitado o convívio com minhas irmãs.
Prestando atenção, o que foi o mais importante.
Muitos beijos. Fique bem,
Estou aqui se precisar. :))
quarta-feira, agosto 28, 2002
Olha o que eu recebi de presente de Rossana Fischer:
Não é lindo?
Não tem que ser muito especial nessa vida, pra fazer uma coisa dessas,
assim, só pra ser atenciosa, com alguém que ela conhece só de web?
Voce é muito amorosa, Ro, voce é tudo de bom.
Não leva a mal não, mas, a sensação de me sentir especial é inevitável :))
Tô com direito adquirido de ficar insuportáaavel hoje.: ))
Aibeguiiórpardon...
terça-feira, agosto 27, 2002
Felicidade de fase ruim:
Eu tenho 44, numa época em que o must é ter 60 (Caet)anos,
então eu sou novinha.
Eu ainda emagreço com a mesma rapidez que engordo.
Eu ainda não preciso de óculos.
Encarar que perdi ou fracassei, aos 30 foi o inferno
aos 40 é engraçado.
Eu ainda acredito em algumas coisas.
Eu já tenho algumas certezas.
Já é dificil me levar muito a sério.
Tem mais uma coisa: esse ano aquela estória, ou melhor aquele binômio,
segunda-feira-eu começo-a-malhar-e-essa-semana-eu-estou-de-regime, rolou pouquíssimo. E?
E aí, o verão está chegando e já não tem mais a menor possibilidade de eu colocar um biquini
esse ano, a menor!
Esse ano vai ser maiô e na piscina de casa e praia só de gola rolê e ponto final.
Isso dói.
"Vem sentar-te comigo Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos.)
Depois pensemos, crianças adultas, que a vida
Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,
Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado,
Mais longe que os deuses.
Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos.
Quer gozemos, quer nao gozemos, passamos como o rio.
Mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassosegos grandes.
Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz,
Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria,
E sempre iria ter ao mar.
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podiamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias,
Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro
Ouvindo correr o rio e vendo-o.
Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as
No colo, e que o seu perfume suavize o momento -
Este momento em que sossegadamente nao cremos em nada,
Pagãos inocentes da decadência.
Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-as de mim depois
Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova,
Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos
Nem fomos mais do que crianças. ...."
E por aí vai..
Ricardo Reis.
Você é "Imensidão Azul" de Luc Besson. Você é sonhador, único.
Muito sublime e encantador(a).
Faça você também Que
bom filme é você? Uma criação deO
Mundo Insano da Abyssinia
Roubado descaradamente de BlogTreeMom Cora:
"Deinde philosophare
Ontem à noite a Bia saiu com um grupo de amigos, entre os quais dois músicos
franceses que, a certa altura, propuseram que a festa toda se transferisse para a casa
deles, meio vazia, mas residência de algumas garrafas de champagne.
Resultado: a galera terminou a noite bebendo Veuve Clicquot em copo de requeijão.
Quando ela me contou a história, respondi, meio na brincadeira, que mais vale Veuve Clicquot
em copo de requeijão que M. Chandon em taça de cristal. Depois fiquei pensando, e acabei
chegando à conclusão de que isso serve como metáfora para a vida inteira."
segunda-feira, agosto 26, 2002
Filme de hoje:
Telecine Emotion, 21:45.
Little Voice
Já vi três vezes.
Fora todos os méritos do filme, que não me cabe - isso é para
críticos e conhecedores - o mais delicioso do filme é ver que
os atores, principalmente Caine, está se divertindo completamente ao
interpretar sua personagem, Ray, um empresário de quinta categoria.
Isso é muito gostoso de compartilhar, a cumplicidade de alguém com seu trabalho.
Por falar em felicidade, e puxando brasa pra minha sardinha, a cena mais
comovente do filme, pra mim, dura dois segundos: um take dos músicos,
felizes em poder acompanhar afinal, um talento.
Note o mestre de cerimonias da boate, como também está adorando fazer
sua personagem.
Aliás está todo mundo se divertindo nesse filme.
Bunitin : ))
Peguei no Daniel.
Garotinho
- E hoje, vamos fazer campanha onde?
- Na Bahia.
- Bom. Cadê meu filho adotivo nordestino?
- Tá no carro já.
- Beleza.
domingo, agosto 25, 2002
Propriamente eu sou, Durango Kid
Eu vim trazer, eu vim mostrar
Novo jornal, novo sorriso
Propriamente dizer, o só exato
Pois hoje eu sou, o que eu fui
Não desmenti o meu passado
Este jornal é o meu sorriso
Este jornal é o meu revolver
Durango Kid. Toninho
Isso tudo, é pra dizer que agora eu tenho comentários.
Eu sei, aparentemente não tem nada a ver, mas deixa ficar. : )
Deixa assim.
Dodge me ensinou Fernando Pessoa.
Sentava á minha frente, me olhando fixamente, alegre em me ver constrangida.
Então, com aquele olhar agudo, enrolava meus cabelos nos seus dedos e
me dizia, como se fosse um tipo de aviso:
Digo o que já, de triste,
Te disse tanta vez...
Creio que nunca o ouviste
De tão tua que és.
Olhas-me de repente
De um distante impreciso
Com um olhar ausente.
Começas um sorriso.
Continuo a falar.
Continuas ouvindo
O que estás a pensar,
Já quase não sorrindo.
Até que neste ocioso
Sumir da tarde fútil,
Se esfolha silencioso
O teu sorriso inútil.
Se ele não me asustasse tanto, talvez eu o tivesse amado profundamente; quando tivesse idade pra isso : )
Tem mais.
Hoje fiquei sabendo que George morreu.
Morreu bem ele. Morreu no Canadá.
Fez uma espécie de Ice Version de Despedida em Las Vegas.
Há mais de dez anos. E só soube hoje e numa casualidade.
A última vez que vi Dodge eu tinha 18 anos.
Mas ele foi uma dessas pessoas que são definitivas na nossa vida.
Não que fosse bom. Talvez Dodge tenha colocado em mim o irônico,
a dor do mundo, aquela que a gente tem de encarar só por estar viva.
Ele me ensinou que muita gente não aguenta. Ele mesmo não segurou.
Ele me dizia coisas singelas como:
A humanidade é 80% de mentira, 18% de bobagem, restam 2% pra você trabalhar em cima.
Voce faz parte dos 2%. Vai terminar com 2% de chance de encontrar alguém que
corresponda a você nesse mundo, ou seja: uma otária sozinha. E ria. Como se
ele mesmo não fosse o mais consciente de sua solidão. O mais 2% que eu conheci.
Olha bem pra cara dele, olhando pro meu namorado.
Acorda, que amor... Ele quer te passar nos cobres.
Voce é dessas que ficam doidas pra perdoar. Como se ele mesmo não vivesse
com o coração escancarado.
Ás vezes eu chorava.
Mais o que eu me lembro mesmo dele, é do olhar. Olhar ingênuo. Olhar de sobrevivente.
Eu tinha 15 anos e a voz dele embargava quando falava em liberdade.
Esse final de semana está sendo muito esquisito.
Ontem fui a uma super festa que acabou sendo uma festa super esquisita.
Cheguei em casa sem sono, fui mexer na Template, pra colocar
coments - viu, Dudi? :) - e o que eu consegui foi sumir
com o código num ctrl+c. Hoje acordei com um amigo meu ao telefone com
problemas inacreditáveis e advinha? advinha? Deixei a piscina transbordar de novo.
Quanto à festa: alguém aê já foi hostilizado por ser heterossexual?
Acho que eu vou ali quebrar uns pratos, uns copos e já volto :))
update: pra quem tá chegando agora, eu acredito que má onda se parte junto com o vidro :)
sábado, agosto 24, 2002
Dois Irmãos, quando vai alta a madrugada
E a teus pés vão-se encostar os instrumentos
Aprendi a respeitar tua prumada
E desconfiar do teu silêncio
Penso ouvir a pulsação atravessada
Do que foi e o que será noutra existência
É assim como se a rocha dilatada
Fosse uma concentração de tempos
É assim como se o ritmo do nada
Fosse, sim, todos os ritmos por dentro
Ou, então, como uma música parada
Sobre uma montanha em movimento
Morro dois Irmãos
Lembrei da minha janela. Lembrei da música. Lembrei do Chico.
sexta-feira, agosto 23, 2002
Mudei a estação no Dial. Tô brasileira.
Mas, se der, pega aí em algum lugar Mo' Better Blues com Brandford Marsalis, daquele filme do Spike Lee.
Se você ouvir com atenção, é um teminha besta, besta, mas que te leva láaaaa naquele lugar de
gente que perde, mas sobrevive.
Ás vezes, a gente precisa dessa força : ))
Já dormi numa casa da arvore.
Já beijei vários atores mas nunca na boca.
Já namorei um francês. Já namorei um italiano.
Nunca fui expulsa da escola. Mas fui suspensa.
Já mastiguei hóstia pra ver se era verdade que saía o sangue do Deus.
Já roubei nas Lojas Americanas. Parei. Era muito boa.
Já dancei, mambo, valsa.
Nunca consegui sambar.
Nunca abortei.
Já sentei ao lado do Sting.
Já dormi no colo de um desconhecido.
Já senti desejo e ternura pela mesma pessoa.
Já andei de helicóptero com um tio louco, que pousava como se fosse avião.
Já fiquei três minutos e cinqüenta e oito segundos sem respirar.
Já ajudei a construir um veleiro.
Já participei de um filme.
Já beijei um sapo pra ver se virava príncipe.
Nunca comi caviar ou escargot e jamais comerei.
Acampei. Muito. Mas nunca consegui montar barraca sozinha.
A primeira vez que entrei no mar tinha seis meses, soube nadar desde sempre,
sempre amei o mar.
Já tive um jardim secreto.
Já tive um pomar.
Já tive um filho.
Já caí de moto e me ralei todinha.
Já tive uma casa.
Já saí do meu corpo.
Aprendi a dirigir com um piloto.
Já guiei num autodromo. Já fiz a serra de Petropolis no talo, desgarrando no precipício.
Já fiquei pendurada num precipício.
Já caí de um precipício.
Nunca saí do Brasil mas conheço algumas cidades do mundo como a palma da minha mão.
Já li meu destino nas mãos, nos astros, na areia, nas cartas, nas pedras, nos olhos, na aura,
na alma, no passado e no futuro; nunca o presente.
Já fiquei cinquenta e três dias sem sair de casa.
Nunca ganhei em jogo.
Já engordei quarenta e dois quilos.
Conheci seis pessoas que cometeram suicídio.
Uma delas era poeta e dias antes comprou meu carro.
Outra foi meu tio.
Um era meu amigo.
Um era filho de um.
Um por vazio.
Um por amor.
Já tive um acesso de riso num velório.
Já tive um acesso de riso numa peça do Geraldo Tomás.
Já tive um acesso de riso na cama.
Já tive olho no olho com uma onça pintada.
Aliás, no quesito natureza, já corri de jacaré, já fui abraçada por urso,
já fui perseguida por coruja, já fiquei agarrada às cordas do píer
enquanto passava o tornado.
Já caí do cavalo.
Nos verões da minha infância nadei com golfinhos.
Jamais imaginei que fosse precisar ir tantas vezes a uma delegacia.
Já perdi a oportunidade de ficar calada.
Já chorei por compaixão.
Já ri de desprezo.
Já me achei o máximo.
Já me achei o fim do mundo.
Já me achei.
Acabo me perdendo de novo porque o mundo não pára pra gente ficar se achando.
A gente vai.E nesse indo, no momento, seja isso, o melhor da minha festa:
ir me lembrando pelo caminho, como agora.
Pro Jogo do Currículo da Marina
Hoje de manhã estive na Rossana e vi essa coisa do nome. Achei super legal e fui ver o meu.
Até eu desistir - lá pela página 24 do Google - eu não apareci nem uma vezinha só, hehehe
Mas em compensação descobri que o planeta está repleto de Angelas dos mais diferentes
tipos, feitios e qualidades :))
Existe Angela filme.
Angela livro.
Angela adolescente e chiquérrima.
Se lembra dessa pentelha de Perdidos no Espaço?
E Angela Maria, gente !!
Existe Angela no Burburinho., Angela Anaconda e olha essa Angela, que maravilhosa!
Descobri minha amiga Angela Savino, que tinha página e eu nem sabia...
E tem essa Angela da Colômbia, que faz uma coisa chamada Fitness Erótica, que eu não entendi
muito bem o espirito da coisa, mas é Angela Matadora, com certeza : )))
Eu adoro ficar futucando o Nedstat.
Ver quantas pessoas me visitaram, ir visitar quem me visitou, conhecer gente nova.
Gente que fez um link pro meu blog e eu nem sabia, então vou lá agradecer.
Tenho a maior curiosidade em saber quem me visitou da Malásia.
Como é que me achou? Veio de onde?
E o pessoal do Japão, ou melhor, pelo Nedstat, Jápon e Suráfrica e Paises Bajos?
Mas não aparece. Hoje alguém me visitou de uma Universidade no Texas.
Outra coisa que eu queria saber: que negócio é esse de Desconocido?
E El resto? O que é El Resto? El Resto do Mundo?
El Resto. Coisa tosca :))
Pessoas prezam horas de conversa, todos os pontos discutidos e esclarecidos.
Falar de um sentimento que, dentro de mim está completo, é angustiante.
Escrever pra mim, é uma desconstrução.
Eu adoro um monossílabo.
Nem explicações, exaustivas, nem teses, nem antíteses, nem gesto.
Nem olhares.
A menor sombra de meneio.
Eu quero silêncio.
A maior prova de intimidade são horas de silêncio cheio.
Monossílabo: a ligação mais profunda, o amor mais verdadeiro. : )
quinta-feira, agosto 22, 2002
The Last Miles
Tô legal de Miles. Bye Bye Miles.
A minha questão era que, quando eu entro nessas fases de insights
só Flamenco Sketches resolve.
Update: O que eu quero dizer é que tem gente que busca sua humanidade
através da leitura, e tem gente que quer ampliar seu campo de visão,
se distanciar para depois voltar, medita. Focar, caminha.
Coisas que eu também faço. Acho que já andei milhares de quilometros.
Mas a via mais fácil pra mim, de entender, perceber, elucidar é através dos músicos.
Eles são meu oráculo.
Ouça Flamenco Sketches você também. :))
Outro legal que eu não conhecia. Descobri no Blogger.
Estava entrando pro Edit, o nome me chamou a atenção: Genérico Incolor.
Bom né?
Acabei de ouvir uma conversa entre duas mulheres, atuantes no mundo real
que me impressionou bastante. Eu não sou atuante no mundo real mas tive oportunidade de
conviver com gente atemporal, os sábios, como minha avó. : )
Essas mulheres conversavam à respeito de relacionamento entre homem e mulher.
Mas não era uma conversa de fim de tarde entre duas amigas não; era uma
conversa formal entre uma psicanalista e uma socióloga, onde se chegava a
conclusão de que o grande nó, indissolúvel, dessa questão é que, em linhas gerais,
homens tem o instinto de posse e mulheres o instinto de controle. É biológico.
E, entender a amplitude dessa questão preveniria todos os problemas que
surgissem em qualquer relacionamento.
Mais ou menos assim: o cara está te tratando como um ser humano de segunda categoria?
É só a tendência biológica dele de te possuir como fêmea da espécie. Liga não.
Ou, ela não está sendo completamente neurótica e ciumenta com você é só
uma tendência biológica para controlar os rumos da espécie, hehehe.
Mulheres medindo forças...
Me impressiona bastante que esse tipo de discussão ainda se faça necessária.
Estudos cientificos à parte, falta amor a parte. :))
Fico com minha avó:
Homens protegem, mulheres cuidam.
São dois tons da mesma cor. Só.
O resto como diz Caetano, "...são bobagens, meu bem, bobagens."
quarta-feira, agosto 21, 2002
Update: Esse leão dos meus sonhos aí em cima é do James Rizzi.
Obrigado, D., por me fazer notar que estava sem o link.
Por falar em Dominique, James é amigo dela em NY. Criatura abençoada!! : ))
O Shakespeare:
Quem crerá em meu verso na era futura
Se ele é cheio de tua mais alta verdade
Mas ainda assim é amostra impura
Que de tua vida mostra só a metade.
Se eu pudesse pintar teu olhar brilhante
E em números tuas graças enumerasse
A era futura diria: o poeta mente
Tais tons nunca tingiriam humana face
Então, meus papéis amarelecidos
Seriam tratados como de um caduco
Tributos vão de furores perdidos
Exageros em versos de um maluco
Mas se ainda algum dos teus vivesse então
Viveria duas vezes, nele e em canção
Muita calma nessa hora, que em cima da TPM, a lua é cheia.
Vi no Saia Justa, Fernanda Young com a camiseta, "Sofro dos Nervos", revoltada com TPM.
Eu fico, mas me divirto. Não tenho mais como me estressar com essas coisas.
Além do que, gente dissociada não pára pra articular sofrimento.
Dá uma olhada na minha agenda aí embaixo, que foi escrita em papel, para quarta feira,
exatamente nessa ordem e diz se você conhece alguém, nessa fase, mais dissociada do que eu, espelho meu:
Tel.Telefone.
Digitar tese de Lenita.
Precisa?
Saber. Tel.Telefone.
#concorda comigo que escrever tel. e repetir ao lado, telefone, já é sintoma de esclerose?#
Miles.
Reunião Escola Fe.Tel.Telefone.
Miles.
Miles. #obsessiva-compulsiva#
O que eu quero?
Passar da inquietação a prática #??#
Respostas do ENEM/Jô:
1. Vagina é a dor que se sente antes do infarto.
2. O príncipe Arquimedes é um barômetro que quando se assopra
nele, manda a água pra riba.
3. O grito de agonia, é o que o homem dá, depois de morto.
4. Caviar é feito com os ovos do Centurião. #oh, coitado#
Ter pouco de muito e muito de nada. #??#
Wiskas.
Pro blog.
"Quem crerá em meu verso na era futura
Se ele é cheio de tua mais alta verdade"
etc, etc, etc...
Arroba, arroba, rabisco, rabisco.
Vestido na Denise.
Não fazer.Tel.Telefone
Se Ma tá no Br Show do Do.
#tradução: se Masinho estiver no Brasil convida-lo para o show de Dôdo Ferreira#
Wiskas.
Não
Miles.
Leny.
Arroz, depois, depois. #não pergunte#
A4, 2 pacotes.
Uou! uou, uou, fui!! #por favor, não me pergunte#
Tel.Telefone.
Ai, ai...
terça-feira, agosto 20, 2002
Eu não tenho problemas para dormir mas, em certas épocas acontece de eu ficar assim.
E na verdade, não tem nada a ver com horário eu posso ficar assim á tarde, sei lá.
Mas ás vezes acontece de madrugada, quando eu já estou dormindo e eu simplesmente
acordo, sem sobressaltos ou alguma coisa parecida. Só acordo e fico escutando o tempo.
Eu não sei explicar muito bem com palavras; é como se eu fosse um radar.
É uma sensação diferente, uma espécie de cheiro ou como se eu estivesse escutando alguma
coisa que não se ouve ou fazendo uma passagem que já aconteceu num plano mais amplo
da realidade. Como uma coisa que está se armando, se preparando e eu tô sentindo.
Mas não é uma mudança comum, previsível, é uma reviravolta, um inesperado.
Essa sensação não é perturbadora, não. É mesmo uma espécie de preparação eu penso.
É como se a natureza dissesse: ó, vem coisa por aí, fica serena, escuta, fica atenta.
Não sei quando, nem se é comigo.
Mas que vem modificação por aí, vem, breve and Big!
Enquanto isso eu fico aqui, escrevendo meu blog e ouvindo Miles.
Eu continuo ouvindo Miles. : )
Almost Famous
Iêba! Saí na Parabolicaaa...
Iêba, sou a irmãa...
Iêba, mais uma notícia e eu fico insuportáavel...: ))
Teste da Semana:
Peguei na Sueli, hoje, 24/08/02.
O que estava aqui saiu do ar, quando voltar eu coloco de novo :))
You are 48% geek | |
You are a geek liaison, which means you go both ways. You can hang out with normal people or you can hang out with geeks which means you often have geeks as friends and/or have a job where you have to mediate between geeks and normal people. This is an important role and one of which you should be proud. In fact, you can make a good deal of money as a translator.
|
Take the Polygeek Quiz at Thudfactor.com
Peguei na Sueli, hoje, 24/08/02.
O que estava aqui saiu do ar, quando voltar eu coloco de novo :))
segunda-feira, agosto 19, 2002
Vivendo em rede
Descobri que minha mãe é minha irmâ hehehe.
Tenho uma nova amiga, a Viv do Bula Bula, que me escreveu pra dizer que tinha conhecido um superblog
através do meu: o Zarabatana, que conheci através dos meus parentescos no BlogTree, onde eu conheci a Viagem,
que já me visitou várias vezes e eu não sabia : ))
Semana passada eu tava em sintonia com o Nando.
De vez em quando eu fico em sintonia com alguém, sabe? Aquela que rola na rede;
você pensa uma coisa e o outro faz no dia seguinte?
Pois é, semana passada começou com Caetano. Ele ia fazer 60 anos e eu fiquei pensando em
algumas músicas dele, mas que não lembrava bem o nome, então fui passear na web
e tava lá o Nando, com 60 músicas prontinhas pra eu lembrar de todos os nomes :))
Depois foi com a Amma que conheci há um ano atrás, mais ou menos.
Ficava intrigada que uma filosofia, tão focada no amor, pelo amor, num abraço, não tivesse chegado por aqui antes.
Então, o Nando respondeu pra mim.
Mas, ainda queria saber o nome de um cara, que tem um programa na tv e fez uma reportagem
sobre seitas hindus onde ela aparecia; encontrei no ... . através do BlogTree do zoom.tk, parente.
Hehehe, isso é muito gostoso.
Alguém pode até argumentar que não é sintonia nada, é só coincidência, mas os assuntos
geralmente são incomuns, tipo o bolo de chocolate com cobertura de maionese Helmman’s da Nancy.
Mas eu falo sobre isso depois, agora eu tenho que ir. : )
Descobri que minha mãe é minha irmâ hehehe.
Tenho uma nova amiga, a Viv do Bula Bula, que me escreveu pra dizer que tinha conhecido um superblog
através do meu: o Zarabatana, que conheci através dos meus parentescos no BlogTree, onde eu conheci a Viagem,
que já me visitou várias vezes e eu não sabia : ))
Semana passada eu tava em sintonia com o Nando.
De vez em quando eu fico em sintonia com alguém, sabe? Aquela que rola na rede;
você pensa uma coisa e o outro faz no dia seguinte?
Pois é, semana passada começou com Caetano. Ele ia fazer 60 anos e eu fiquei pensando em
algumas músicas dele, mas que não lembrava bem o nome, então fui passear na web
e tava lá o Nando, com 60 músicas prontinhas pra eu lembrar de todos os nomes :))
Depois foi com a Amma que conheci há um ano atrás, mais ou menos.
Ficava intrigada que uma filosofia, tão focada no amor, pelo amor, num abraço, não tivesse chegado por aqui antes.
Então, o Nando respondeu pra mim.
Mas, ainda queria saber o nome de um cara, que tem um programa na tv e fez uma reportagem
sobre seitas hindus onde ela aparecia; encontrei no ... . através do BlogTree do zoom.tk, parente.
Hehehe, isso é muito gostoso.
Alguém pode até argumentar que não é sintonia nada, é só coincidência, mas os assuntos
geralmente são incomuns, tipo o bolo de chocolate com cobertura de maionese Helmman’s da Nancy.
Mas eu falo sobre isso depois, agora eu tenho que ir. : )
Acabou que eu nem cheguei perto do computador no domingo.
Domingo foi um daqueles dias tragicômicos, que você adora mas pede pelo amor da deusa pra terminar.
Pela madrugada estrelada vi que ia ser aquele sol.
A piscina estava baixa, resolvi puxar a mangueira pra encher.
Madrugada, claro, mesmo com Miles, peguei no sono.
Resumo da ópera. A piscina transbordou e encharcou a grama.
Só quem tem casa sabe o que quer dizer, exatamente, a amplitude, o verdadeiro estado de coisas
da expressão: grama encharcada!
Junte-se a isso, o fator carpete, o fator adolescente, e obviamente não esquecendo, o fator família gato,
e vocês terão uma panorâmica do meu domingo. : ))
sábado, agosto 17, 2002
A casa em paz, meu filho feliz e eu estou aqui com Miles.
Fe tá no Rio, no aniversário de 15 anos da amiga.
Já falei que ele está com 1,86 e subindo?
Eh, menino, calçando 43. Tive que comprar sapato novo, pra ele ir a festa.
O que por aqui não é vantagem. Meu pai, segundo soube, media 1,97.
Eu tenho 1,75; o que hoje em dia é comum, mas no ginásio, cheguei
a ficar chateada quando me chamavam de girafa.
Girafa desengonçada.
Deixei pra colocar as arrumaçõess do blog amanhã.
Não é nada demais, só uns adendos de links e uma coisa pra proteger
o mail que o MarketingHacker me enviou de legal que ele é.
É muito bom existir na rede.
Fe tá no Rio, no aniversário de 15 anos da amiga.
Já falei que ele está com 1,86 e subindo?
Eh, menino, calçando 43. Tive que comprar sapato novo, pra ele ir a festa.
O que por aqui não é vantagem. Meu pai, segundo soube, media 1,97.
Eu tenho 1,75; o que hoje em dia é comum, mas no ginásio, cheguei
a ficar chateada quando me chamavam de girafa.
Girafa desengonçada.
Deixei pra colocar as arrumaçõess do blog amanhã.
Não é nada demais, só uns adendos de links e uma coisa pra proteger
o mail que o MarketingHacker me enviou de legal que ele é.
É muito bom existir na rede.
sexta-feira, agosto 16, 2002
Nãããaao, nananina, dormir nãão!
Eu quase ia perdendo essa!!
Thank's God! It's Friday!!
Tem Festa Baile no Dudi, yeah!!
Eu quase ia perdendo essa!!
Thank's God! It's Friday!!
Tem Festa Baile no Dudi, yeah!!
Assinar:
Postagens (Atom)