Eu tô na maior desorganização aqui. Cheguei tardão hoje.
Fui ajudar Fernando, um amigo, num trabalho que não tem nada a ver comigo.
Ele é representante comercial, vende lanchas e casas em Angra. Fui fazer o papel de secretária,
porque Lilian, a secretária dele, teve um problema e não pode ir, então lá fui eu fazendo a maior
figura com laptop debaixo do braço, hehehe..
É um mundo esquisito, feito de um monte de rapapés, e comentários fúteis, com o único
propósito de vender ou comprar : ) Gente rica, que pode se dar ao luxo de comprar uma lancha de
600 mil doláres como quem vai ali no Rio Sul comprar umas "roupitchas".
As pessoas são vaidosas mesmo, sabem que estão sendo aduladas por causa de seu dinheiro e
não se ofendem não, gostam. É um ritual engraçado e eu fico sem referência no meio de uma
conversação assim. Acabo dando vexame porque fico ali naquele meio, rindo que nem uma monga.
É muita grana sendo comentada com tanta facilidade.
Quase que eu pedi um dinheirinho pro cara do barco. Acho que o que ele gasta no fim de
semana, dava pra pagar meu curso inteiro da faculdade :))
Mas enfim, foi uma tarde divertida no Iate, mas eu não queria ter uma vida assim não, honestamente.
Não que eu não goste de dinheiro. Claro que eu gosto. Adoro conforto, mas não precisa chegar a tanto.
Eu não preciso de tanto, sabe?

Além do cara da lancha de 600 mil dolares, tem outro cara vendendo uma casa em
Angra, de 1 milhão de dolares pra comprar outra por 2 milhões de dolares.
Enjoei :))